Genebra, 12 jul (Xinhua) -- A Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) iniciou nesta quarta-feira a primeira sess?o de sua sétima revis?o às políticas comerciais da China. A segunda sess?o está programada para sexta-feira.

Liderada por Wang Shouwen, vice-ministro do Comércio e vice-representante de comércio internacional da China, uma equipe com 30 funcionários de 14 departamentos do governo chinês, assim como o chefe da miss?o chinesa na OMC, o embaixador Zhang Xiangchen, participou da sess?o.

De acordo com Wang, desde a integra??o da China à OMC em 2001, foram alcan?adas mudan?as significativas, mas uma coisa n?o mudou: a constante busca da China pela abertura para coopera??o e benefício mútuo com todos os países.

Durante a sess?o, Wang disse que a China ofereceu extraordinárias oportunidades de mercado para produtos e servi?os mundiais.

"Desde 2001, quando a China se integrou à OMC, até 2017, as importa??es chinesas de mercadorias aumentaram com uma taxa de crescimento média anual de 13,5%, o dobro da média mundial", assinalou.

Wang acrescentou que em 2017, as importa??es da China representaram 12,8% do total mundial. Entre 2001 e 2017, as importa??es de servi?os da China registraram um crescimento médio anual de 16,7%, 2,7 vezes que o crescimento médio mundial.

Segundo Wang, as empresas de investimento estrangeiro na China obtiveram oportunidades de desenvolvimento sem precedentes. Em 2017, elas contribuíram com 44,8% do comércio exterior total de bens da China.

As receitas por vendas das empresas de investimento norte-americano na China alcan?aram US$ 600 bilh?es em 2016, em compara??o com os US$ 45 bilh?es em 2001.

Wang citou a mais recente pesquisa da Camara Europeia de Comércio na China dizendo que as opera??es das companhias europeias no país continuaram melhorando em 2017. Cerca de 66% dos entrevistados reportaram maiores receitas que em 2016, e 93% reportaram crescimento em lucros.

Wang também disse que a prote??o dos direitos de propriedade intelectual (DPI) na China beneficiaram em grande medida os proprietários de DPI. Os royalties que a China pagou para os proprietários estrangeiros de DPI aumentaram de US$ 1,9 bilh?o em 2001 para US$ 28,6 bilh?es em 2017.

Ele também fez referência ao livro branco de 2018 da Camara Americana do Comércio na China, que diz que entre os assuntos mais desafiadores para as empresas com investimento norte-americano na China, a propriedade intelectual se localiza em 12o lugar. Já n?o é um grande problema para seus negócios.

Até abril de 2018, o país asiático tinha submetido 17 disputas à OMC e tinha enfrentado 41 reclama??es.

"Até agora, nenhuma das reclama??es solicitou represálias contra a China", indicou Wang.

O país recebeu até agora 1.963 perguntas por escrito de 42 membros da OMC e respondeu 1.627 perguntas submetidas por 33 membros até duas semanas antes da revis?o das políticas comerciais.

As respostas às restantes perguntas ser?o oferecidas por escrito em um mês conforme a regra, disse Wang.

O embaixador do Benin na sede da ONU em Genebra, Eloi Laourou, inaugurou a reuni?o e resumiu o relatório preparado pelo secretariado da OMC para a revis?o das políticas comerciais.

Ele ressaltou que a China adotou diversas mudan?as em suas políticas e medidas de comércio e investimento desde a revis?o anterior. O país continuou com os esfor?os para reformar seus procedimentos alfandegários, com cerca de um ter?o das importa??es sendo declarado agora por guichê único.