Washington, 21 jul (Xinhua) -- O embaixador chinês para os EUA, Cui Tiankai, disse na quarta-feira que a China n?o se renderá à intimida??o comercial e "press?o máxima" pelo governo dos EUA.
Em um artigo publicado no USA Today, Cui disse que a China mostrou "a máxima sinceridade e paciência" para participar de quatro rodadas de conversas econ?micas de alto nível com os EUA de fevereiro a junho deste ano.
"Infelizmente, os EUA descumpriram suas próprias palavras. Abandonaram descaradamente o consenso bilateral e insistiram em travar uma guerra comercial com a China, for?ando-nos a tomar contramedidas", disse o diplomata.
A China, por outro lado, continuará com sua reforma e abertura, disse, citando algumas medidas recentes.
"As tarifas sobre 1,5 mil tipos de bens de consumo foram rebaixadas consideravelmente. A tarifa para a importa??o de automóveis foi cortada de 25% para 15%. A lista negativa revisada para investimento estrangeiro, divulgada no fim do mês passado, aliviou em grande medida as restri??es sobre o acesso ao mercado para os investidores estrangeiros. Em novembro, a China realizará nossa primeira Exposi??o de Importa??o Internacional em Shanghai", disse.
"Qualquer um familiar com a história chinesa sabe que 'a press?o máxima' n?o funciona para nossa na??o", indicou. "A intimida??o comercial apenas terá resultado contrário ao desejado. N?o haverá nenhum vencedor em uma guerra comercial. Os EUA apenas sair?o machucando a si próprios e o mundo."
A política da China vem sendo, há muito tempo, engrenada em dire??o a diálogo e consulta quando tentar solucionar disputas comerciais, assinalou o diplomata chinês.
"Sem dúvida, há espa?o para a China melhorar sua política de comércio e lidar com os assuntos econ?micos estruturais. Nós certamente estamos abertos para lidar com as preocupa??es razoáveis dos EUA", disse. "Mas os dois lados devem conduzir diálogo e coopera??o com base em respeito e confian?a mútuos."
O artigo de Cui foi publicado em um momento em que as duas maiores economias do mundo est?o em uma disputa comercial. Os EUA também provocaram tens?es de comércio com outras economias.