Beijing, 12 dez (Xinhua) -- é "imoral" recorrer às quest?es dos direitos humanos com fins políticos, disse na ter?a-feira o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Lu Kang, em uma entrevista coletiva, pedindo que o lado norte-americano trate séria e objetivamente as formas da China escolhidas por seu povo em lidar com os assuntos de direitos humanos.
Ele comentou a declara??o feita pelo embaixador dos Estados Unidos na China, Terry Branstad, em 10 de dezembro pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos, na qual o diplomata disse ter testemunhado "um enorme progresso em muitas áreas" obtido pela China mas ao mesmo tempo fez uma acusa??o infundada em rela??o à situa??o dos direitos humanos no país asiático.
"é impossível entender de forma precisa outros países e fortalecer a confian?a mútua, enquanto os preconceitos forem mantidos", disse o porta-voz chinês.
Os EUA insistem que "o mesmo tamanho cabe em todos", um critério que é cego e demonstrou ser um fracasso em muitas partes do mundo, acrescentou Lu.
Durante a visita à China do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, de 5 a 10 de dezembro, algumas reportagens alem?s disseram que o líder europeu abordou o tema dos direitos humanos ao reunir-se com os líderes chineses.
Ao responder às perguntas relacionadas, Lu disse que a China mantém uma atitude aberta para os intercambios e diálogo sobre direitos humanos com base no respeito mútuo.
Segundo o porta-voz chinês, os intercambios e a coopera??o entre a China e a Alemanha abrangem uma ampla gama de ambitos, entre eles a prote??o dos direitos humanos, assuntos imigrantes e os desafios gerados pelo desenvolvimento digital.
A China e a Alemanha diferem em história, cultura, desenvolvimento e sistemas sociais, e suas opini?es sobre alguns temas podem n?o ser exatamente iguais, indicou Lu.
Mesmo assim, disse o porta-voz, enquanto as duas partes insistirem no respeito mútuo e se tratarem com igualdade será possível realizar conversa??es construtivas e intercambios amistosos. Fim