Beijing, 13 fev (Xinhua) -- O Ministério das Rela??es Exteriores da China refutou na ter?a-feira um relatório dos Estados Unidos que denegre as atividades espaciais da China, reiterando a oposi??o à armamentiza??o do espa?o.

A porta-voz Hua Chunying fez o comentário em resposta a uma pergunta sobre o relatório publicado na segunda-feira pela Agência de Inteligência da Defesa dos EUA, "Desafios à Seguran?a no Espa?o."

Ao mencionar que os comentários no relatório da agência foram aleatórios e infundados, Hua enfatizou que o espa?o pertence a toda a comunidade internacional, e n?o é propriedade de um país específico, especialmente dos EUA.

"Por anos, a China, junto com outros membros da comunidade internacional, incluindo a Rússia, têm se envolvido ativamente na finaliza??o de documentos legais internacionais relevantes para evitar a armamentiza??o do espa?o sideral e uma potencial corrida armamentista", disse Hua. "A China sempre promoveu o uso pacífico do espa?o e se op?s à armamentiza??o e a uma potencial corrida armamentista no espa?o sideral."

Ela citou os recentes momentos negativos na seguran?a espacial, declarando que "é particularmente alarmante e preocupante que os Estados Unidos caracterizam o espa?o como um território de guerra e estabelecem uma for?a independente no ambiente espacial, num esfor?o para continuar com seus exercícios de combate".Essas a??es conduziram a um maior risco de armamentiza??o no espa?o sideral e o transformaram em um campo de batalha, alertou Hua.

"Apesar disso, os EUA vêm constantemente excitando as supostas amea?as de seguran?a espacial provenientes de outros países", disse a porta-voz, descrevendo a conduta como um "truque para enganar a si próprio (dos EUA) que é essencialmente uma desculpa para estabelecer for?as aéreas e desenvolver armas avan?adas no espa?o."

"Se o lado norte-americano realmente se preocupa com a seguran?a do espa?o sideral, deve trabalhar junto com a China para garantir o controle bélico espacial e contribuir devidamente para salvaguardar a seguran?a, em vez de o contrário", completou a porta-voz.