Pacotes de fentanil, a maioria em pó, e metanfetaminas, que as autoridades de prote??o alfandegária dos EUA dizem ter apreendido de um caminh?o que dava entrada no estado do Arizona, proveniente do México, em exibi??o em uma coletiva de imprensa em Porto de Nogales, Arizona, EUA, a 31 de janeiro de 2019. Foto: agências
Os investigadores da cidade de Maryland, a cerca de 70 milhas a noroeste de Washington apreenderam recentemente 2kg de fentanil – o suficiente para matar cerca de 1 milh?o de pessoas.
A droga, um opióide sintético 50 vezes mais potente que a heroina e 100 vezes mais potente que a morfina, é legalmente prescrito para tratar pacientes com dores cr?nicas, especialmente após cirurgias.
No entanto, alguém com conhecimentos básicos de química é capaz de sintetizar a droga, fazendo uso de ingredientes legalmente obtidos, misturá-la com outras drogas ilegais e realizar lucros rápidos. Os criminosos alteram também ligeiramente a composi??o química da droga para escaparem à lei.
Enquanto droga prescrita, o fentanil é comercializado sob nomes como Actiq, Duragesic e Sublimaze.
O caso de Hagerstown, Maryland, é descritivo da batalha incessante das for?as da lei estadunidenses contra a droga letal, e enfatiza a necessidade da coopera??o internacional na erradica??o da substancia na sua fonte.
Em Beijing, Liu Yuejin, vice-diretor da Comiss?o Nacional de Controlo de Narcóticos, disse na segunda-feira que a China iria come?ar a regular todos os fármacos relacionados com o fentanil.
“Acreditamos piamente que a listagem de todas as classes de substancias subordinadas ao fentanil ir?o bloquear quaisquer lacunas que permitam aos infratores escapar à puni??o através da modifica??o de um ou mais átomos”, afirmou Liu. “[A medida] irá prevenir efetivamente o abuso massivo de substancias de fentanil e o tráfico ilegal de drogas”.
A Drug Enforcement Administration dos EUA aclamou a medida tomada pela China.
“A DEA está satisfeita com o anúncio da China de controlar o fentanil, medida efetiva a 1 de maio de 2019”, afirmou Mary Brandenberger, porta-voz da agência federal em Washington, em declara??es ao China Daily.
O New York Times citou a porta-voz dizendo que “esperamos continuar a nossa colabora??o com a China para reduzir a quantidade desde veneno mortífero que está entrando em nosso país”.