WASHINGTON, 10 de abr (Diário do Povo Online) - O Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, visitará nesta semana o Chile, o Paraguai, o Peru e a Col?mbia, com as aten??es centradas na Venezuela.

Perante a crise política venezuelana, os EUA continuam a incorrer em press?es diplomáticas e econ?micas. Face às san??es norte-americanas, o ministro das Rela??es Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou esta segunda-feira que o país irá adotar métodos n?o convencionais para cumprir a promessa de transportar petróleo até Cuba.

Segundo um comunicado à imprensa do Departamento de Estado dos EUA, Pompeo visitará os 4 países latina-americanos com início no dia 11 deste mês, a fim de discutir com os líderes locais a situa??o venezuelana, a coopera??o para a seguran?a e as rela??es econ?micas.

Pompeo visitará Santiago, capital do Chile, no dia 12, para abordar a lideran?a chilena na América Latina e as rela??es bilaterais em áreas como economia, tecnologia e seguran?a. De seguida rumará a Assun??o, capital do Paraguai, no dia 13, para discutir temas como o crime transfronteiri?o com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Pompeo será o primeiro Secretário de Estado dos EUA a visitar o Paraguai desde 1965.

De seguida Pompeo irá ao Peru para se encontrar com o presidente Martín Vizcarra, onde deverá negociar os apoios oferecidos pelo Grupo de Lima aos imigrantes venezuelos e a lideran?a do Peru no Grupo de Lima.

O Grupo de Lima foi estabelecido em 2017 na capital peruana, pelo Canadá e mais 13 países latina-americanos, a fim de resolver a crise venezuelana.

A maioria dos membros dessa organiza??o defende a retirada do presidente venezuelano Nicolas Maduro, reconhecendo o membro da oposi??o e presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como "presidente interino" e se opondo à interven??o militar na Venezuela.

Maduro venceu sua reelei??o em maio passado e iniciou seu segundo mandato em janeiro deste ano. Guaidó n?o reconheceu a reelei??o de Maduro e anunciou em 23 de janeiro a sua nomea??o como “presidente interino”, sendo reconhecido pelos EUA, Europa e alguns países da América Latina.