A Reuni?o do Conselho para a Coopera??o Noticiosa do Cintur?o e Rota teve lugar hoje em Beijing
BEIJING,23 de abr (Diário do Povo Online) - A decorrer hoje (23) na sede do Diário do Povo, em Beijing, a Reuni?o do Conselho para a Coopera??o Noticiosa do Cintur?o e Rota congregou vários órg?os de comunica??o dos países abrangidos pela iniciativa chinesa “Um Cintur?o, Uma Rota”.
Portugal figurou no evento por intermédio da Agência Lusa, designadamente pelo seu correspondente destacado em Beijing, em representa??o do diretor de informa??o da institui??o, Pedro Camacho.
Com efeito, as palavras endere?adas por Camacho ao evento come?am por ressaltar os “princípios de abertura, coopera??o, desenvolvimento mútuo e benefícios compartilhados”, bem como o caráter “positivo” da iniciativa chinesa, numa altura em que o mundo e, de modo especial, a imprensa, enfrentam “desafios de diversa ordem”.
As altera??es no uso da tecnologia e o seu impacto no jornalismo; mudan?as culturais e comportamentais e a sua influência no modo como a informa??o é consumida; o modo como as notícias s?o agora encaradas como algo descartável e gratuito; e a viabilidade económica da comunica??o social, em particular da iniciativa privada, foram algumas das problemáticas que Pedro Camacho referiu.
O correspondente da Agência Lusa em Beijing, em representa??o do diretor de informa??o da institui??o, Pedro Camacho.
A tecnologia surge, assim, segundo o diretor, como uma entidade que se apresenta como uma afronta e, simultaneamente, como resposta aos problemas que p?em em causa a sua aplicabilidade.
Camacho apresenta algumas reservas face à capacidade da tecnologia, inteligência artificial e áreas afins, p?r termo aos principais problemas dos dias que correm. Antes, deixa o apelo à coopera??o, para evitar “a segrega??o tecnológica dos meios de comunica??o em todo o mundo – no final, a segrega??o de povos e na??es”.
“Precisamos de conectividade, mercados maiores e mais profundos, ao invés de ilhas de alta tecnologia fechadas sobre si próprias e incapazes de dialogar com o resto do mundo”, clarifica.
Pedro Camacho conclui dizendo que a presen?a da Lusa é justificada com propósitos de coopera??o mutuamente vantajosa, estando estes inseridos, também, nos objetivos do evento e da iniciativa “Um Cintur?o, Uma Rota”.