O plano da China de envolver comunidades internacionais nas suas miss?es espaciais para levar a cabo projetos de investiga??o, revela a sua determina??o para incrementar a coopera??o global no domínio espacial, de acordo com o diretor da ONU para os Assuntos Espaciais. Tal inclui a abertura da sua futura esta??o espacial a outros países, especialmente aos países em desenvolvimento.
A esta??o especial da China, que deverá ficar completa e operacional até 2022, será a primeira aberta à coopera??o entre os membros da ONU em miss?es espaciais tripuladas e explora??o espacial. A esta??o poderá ser utilizada para investiga??o de astronomia, ciências espaciais, biotecnologia, física aplicada à microgravidade e ciência de materiais espaciais.
“No ano passado, emitimos um anúncio a oferecer oportunidades a todos os membros da ONU para proporem as experiências que desejam levar a cabo fazendo uso da esta??o espacial da China”, disse Simonetta Di Pippo, diretor da UNOOSA. “Recebemos mais de 40 propostas antes do prazo de candidatura”. Di Pippo proferiu tais declara??es à margem do quarto Dia Espacial da China, a 24 de abril, para comemorar o aniversário do primeiro lan?amento de um satélite do país em 1970.
Além disso, o Paquist?o pretende enviar um de seus astronautas à esta??o espacial da China até 2022, segundo Amer Nadeem, diretor da Comiss?o de Investiga??o da Estratosfera, no Paquist?o, após a cerim?nia de abertura do Dia Espacial da China, em Changsha, província de Hunan, na quarta-feira.
“Esperemos que um acordo para essa quest?o seja assinado em breve. Iremos selecionar os candidatos com base no acordo. Além disso, eles vir?o à China para um período de treinamento”, explicou Nadeem. Ele acrescentou que o Paquist?o e a China ir?o aprofundar a coopera??o em vários projetos espaciais focados nas redes de satélites no futuro.
Dezasséis cabines experimentais ser?o instaladas no módulo central. Duas cápsulas laboratoriais e uma plataforma extraveicular de experimentos ser?o também construídas. Cada cabine é considerada um laboratório capaz de realizar diversos experimentos espaciais, e os astronautas ter?o a capacidade de melhorar ou substituir as instala??es. Além disso, uma cápsula com um telescópio de ótica elevada irá ser colocado na mesma órbita da esta??o, de acordo com a Xinhua, citando o Centro de Engenharia Tecnológica para Utiliza??o Espacial da Academia de Ciências, na quarta-feira.
Um satélite meteorológico projetado e construído em conjunto por cientistas chineses e franceses come?ou já a enviar dados sobre ventos e correntes oceanicas, após ter sido colocado em órbita por um foguete chinês em outubro. Os dados podem ajudar os cientistas a melhor compreenderem as altera??es climáticas, disse Lionel Suchet, chefe de opera??es do Centro Nacional de Estudos Espaciais da Fran?a.
“Em 2021, a Fran?a e a China planejam lan?ar conjuntamente um satélite astron?mico para ajudar o mundo a aprofundar sua compreens?o das ondas gravitacionais”, declarou Suchet. “O espa?o é o nosso futuro, temos de rumar até lá em conjunto”.