Com a chegada do 2oFórum do Cintur?o e Rota para a Coopera??o Internacional, que está realizado em Beijing, líderes de todo o mundo têm vindo a abordar as suas expectativas para o evento.
A iniciativa “Um Cintur?o, Uma Rota”, uma referência ao Cintur?o Econ?mico da Rota da Seda e à Rota da Seda Marítima do Século XXI, foi iniciada pela China em 2013, com o objetivo de impulsionar a coopera??o global através da constru??o de infraestruturas, explora??o de novos catalisadores de crescimento econ?mico mundial, e do estabelecimento de uma nova plataforma de coopera??o econ?mica global.
A iniciativa chinesa criou uma “nova dimens?o para o desenvolvimento da economia mundial”, sendo o seu plano estratégico de longo prazo “pouco usual”, nas palavras do presidente Ueli Maurer, da confedera??o suí?a.
O presidente suí?o acredita que a globaliza??o é a “chave para um desenvolvimento global bem-sucedido”, e para atingir a globaliza??o, a constru??o de infraestruturas em diversos níveis é “indispensável”, considera.
Neste sentido, prosseguiu, a iniciativa do Cintur?o e Rota é um projeto orientado para o futuro, o qual irá contribuir para a globaliza??o, na qual todos podem beneficiar pelo melhoramento e atualiza??o infraestrutural.
Por seu turno, o primeiro-ministro malaio, Mahathir Mohamad, disse ser, desde há muito, favorável ao revivalismo da antiga Rota da Seda, e acredita que a iniciativa chinesa irá impulsionar a conectividade entre a China e o sudeste asiático.
“Na promo??o de rela??es entre os países, a distancia, bem como a velocidade de viagem s?o muitos importantes. Com este projeto, estou certo de que mais navios ir?o passar ao largo da Malásia e dos países do sudeste asiático e, deste modo, irá aumentar o comércio entre o sudeste asiático e a China”.
O primeiro-ministro, de 93 anos de idade, irá juntar-se a outros chefes de Estado ou de governo no fórum para discutir a coopera??o na iniciativa do Cintur?o e Rota, à qual expressou já por várias vezes o seu apoio.
Emomali Rahmon, o presidente tajique, qualificou o Cintur?o e Rota como uma “ponte” multifacetada capaz de ajudar a desbloquear o potencial de transito entre o país sem litoral da ásia Central, garantindo o acesso a mercados mundiais.
“A iniciativa do Cintur?o e Rota implica a cria??o de um novo modelo de coopera??o internacional, através do refor?o dos mecanismos existentes, bem como a busca e implementa??o de novas alternativas, com a finalidade de estimular o desenvolvimento econ?mico dos países envolvidos”, disse Rahmon.
Apelidando a iniciativa de “projeto infraestrutural fantástico”, o presidente checo, Milos Zeman, afirmou: “Eu encorajo as empresas checas a participarem na constru??o da nova Rota da Seda, especialmente na constru??o de caminhos-de-ferro. Temos uma boa tradi??o nesta área”.
“A minha inten??o é propor a República Checa como um dos possíveis países para a comunica??o com os países europeus. A República Checa n?o será omitida no processo”, asseverou Zeman.
A Itália tornou-se no primeiro país do G7 a se juntar à iniciativa do Cintur?o e Rota, referiu o primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Conte explica que a Itália está satisfeita por ter a oportunidade histórica de participar no Cintur?o e Rota, acrescentando estar confiante de que a iniciativa irá ajudar a explorar o potencial de coopera??o sino-italiana.
António Guterres, secretário-geral da ONU, que irá encabe?ar um seminário sobre o crescimento verde durante o fórum, definiu a iniciativa como “uma oportunidade muito importante” para o mundo.
Perante o volume de investimento para a coopera??o internacional, decorrente da iniciativa do Cintur?o e Rota, Guterres considera tratar-se de “uma oportunidade muito importante para incrementar a capacidade de implementar os objetivos de desenvolvimento sustentável e lan?ar iniciativas ecológicas nos próximos anos”, disse Guterres antes de partir para Beijing.
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