Entrada da Universidade Tsinghua
O aumento das universidades chinesas nas classifica??es globais é esperado de acordo com alguns acadêmicos depois que a Universidade Tsinghua da China ficou no topo da Ranking das Universidades da ásia na Times Higher Education.
é a primeira vez que uma universidade da China assume a posi??o número um da ásia na revista baseada em Londres.
A Universidade de Tsinghua, em Beijing, derrubou a Universidade Nacional de Singapura, que se manteve no ranking número um desde 2016 e agora caiu para o segundo lugar.
William Kirby, professor de estudos da China na Universidade de Harvard, disse ao Times Higher Education que "n?o está surpreso com o aumento das universidades chinesas em classifica??es globais", notando que "hoje, nenhum país coloca mais recursos no ensino superior do que a China, que é o lar do sistema de ensino superior com rápido crescimento no mundo em qualidade e quantidade".
Ele ressaltou que, dada a sua for?a na engenharia e ciências aplicadas e seu desenvolvimento em programas nas humanidades e ciências sociais, "também n?o é surpreendente que Tsinghua está se saindo bem".
Três institui??es de ensino superior de Hong Kong também aparecem entre as 10 melhores, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong tem ido bem, tendo saltado do quinto para o terceiro lugar e liderando pela primeira vez a regi?o administrativa especial da China.
O Times Higher Education disse que isso se deve a uma melhoria em sua renda industrial e perspectivas internacionais.
A Universidade de Hong Kong permanece em na quarta posi??o enquanto a Universidade Chinesa de Hong Kong está na sétima posi??o.
A Times Higher Education notou que, no geral, 72 universidades chinesas entraram na classifica??o, um aumento em rela??o às 63 do ano passado, e 16 de 26 institui??es entre as 100 melhores, permaneceram, melhoraram ou entraram na lista pela primeira vez.
No entanto, a Universidade de Pequim caiu duas posi??es para a quinta, o que se deve à diminui??o de renda de pesquisa e ganhos da indústria.
Também falando com Times Higher Education, Gerry Postiglione, professor da Faculdade de Educa??o na Universidade de Hong Kong e especialista na sociologia comparativa do ensino superior asiático, disse que o número crescente da China de "Universidades de Classe Mundial" representa "um recurso pontencial de longo prazo para engajar-se com a diversidade significativa de outras universidades de investiga??o situadas em países abrangidos pela Iniciativa do Cintur?o e Rota".
Em 2017, Beijing listou 42 universidades que queriam alcan?ar o status de classe mundial em uma tentativa de fazer da China uma potência internacional de ensino superior.