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Descoberta do explorador lunar chinês pode revelar segredos da Lua e da Terra

Fonte: Xinhua    17.05.2019 13h56

Beijing, 17 mai (Xinhua) -- O chinês Yutu-2, o primeiro veículo explorador no lado escuro da Lua, descobriu materiais na profundeza da Lua que podem ajudar a desvendar o mistério sobre a composi??o do manto lunar e a forma??o e evolu??o da Lua e da Terra.

Com os dados obtidos pelo espectr?metro infravermelho instalado no Yutu-2, uma equipe de pesquisa liderada por Li Chunlai, dos Observatórios Astron?micos Nacionais da China, subordinado à Academia Chinesa de Ciências, descobriu que o solo lunar na área de pouso da sonda Chang'e-4 contém olivina e piroxena, que vêm do manto lunar, bem no fundo da Lua.

Esta é a primeira importante descoberta científica da Chang'e-4 desde que fez o primeiro pouso suave no lado oculto da Lua, e o resultado foi publicado online na mais recente edi??o do periódico acadêmico Nature.

A Lua consiste em um núcleo, um manto e uma crosta, como a Terra. Com a evolu??o do magma lunar, o plagioclásio leve subiu para a camada superior para formar a crosta lunar, enquanto a olivina e a piroxena, mais pesadas, afundaram para se tornar manto lunar, explicou Li.

"A crosta lunar é muito espessa, e n?o houve nenhuma atividade vulcanica nem movimento de placa na Lua durante bilh?es de anos. Por isso é difícil encontrar materiais do manto lunar na superfície", continuou.

A composi??o do manto lunar tem sido tópico de teoria há muito tempo. Nem as amostras lunares extraídas pelas miss?es dos Estados Unidos e Uni?o Soviética nem as sondas de sensoriamento remoto orbitando a Lua forneceram provas diretas sobre a composi??o precisa do manto lunar.

Os cientistas chineses se concentraram em uma área especial no lado escuro da Lua --a Bacia do Polo Sul-Aitken (SPA), que foi formada por uma colis?o celestial há mais de 4 bilh?es de anos. Com um diametro de 2,5 mil km e uma profundidade de cerca de 13 km, a bacia é a mais antiga e a maior cratera de impacto na Lua.

Depois que a Chang'e-4 pousou com sucesso na Cratera de Von Karman na bacia em 3 de janeiro este ano, o Yutu-2 obteve dados espectrais de qualidade em dois locais.

"Os dados, diferentemente dos obtidos pelo Yutu no lado próximo da Lua, deram-nos uma surpresa agradável", disse Li.

A análise mostrou que o solo lunar na área de pouso contém uma quantidade grande de olivina e piroxena de baixo cálcio e pequena de piroxena de alto cálcio, que muito provavelmente vêm do manto lunar, assinalou Li.

Depois de analisar as imagens de sensoriamento remoto de alta resolu??o e os dados hiperespectrais, os pesquisadores acreditaram que os materiais foram lan?ados desde uma cratera de 72 km de largura, chamada Finsen e localizada ao nordeste da Cratera de Von Karman.

Li explicou que, depois que a Bacia SPA foi formada, mais asteroides pequenos caíram na área, criando mais crateras pequenas. A colis?o que criou a Cratera de Finsen pode ter sido t?o violenta que os materiais foram jogados na Cratera de Von Karman.

Quando os cientistas estavam selecionando o local de pouso para a Chang'e-4, as áreas planas receberam a prioridade. Porém, a maior parte dessas áreas na Lua é de basalto formado com a solidifica??o do magma.

Foi sorte que a Chang'e-4 tenha pousado em uma regi?o onde o basalto é coberto por escombros do manto lunar.

"Além disso, o veículo explorador está se aproximando da fronteira da área de eje??o. Segundo nosso cálculo, poderia chegar à área de basalto com mais ou menos 2 km. Quando ele estiver lá, podemos comparar a composi??o de diferentes solos lunares", disse Li.

Se a futura sonda Chang'e-6 puder ir para aquela área, n?o só traria de volta a primeira amostra do lado escuro da Lua, mas também teria a chance de coletar amostras que vêm do interior da Lua, disse.

"A maior parte da evolu??o da Lua aconteceu cerca de 3 bilh?es de anos atrás, enquanto a história inicial da Terra há 3 bilh?es de anos foi apagada por atividades geológicas. A Lua é como um fóssil que dá um vislumbre sobre a história inicial da Terra", acrescentou.

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