Se o desenvolvimento dos EUA é um milagre, ent?o uma das fontes do milagre é Adam Smith e a sua “Riqueza das Na??es”. A busca de um mercado livre fez com que os EUA se destacassem no processo histórico da forma??o de um mercado global e da divis?o internacional de for?a laboral. A insistência na competi??o justa sempre foi um valor pelo qual os EUA se sentiram orgulhosos.

Mas hoje, alguns políticos nos EUA parecem ter esquecido isso, ou qual o caminho certo para o desenvolvimento da economia mundial. Eles est?o desesperados para bloquear a passagem de outros intervenientes, atribuindo prioridade à busca de interesses egocêntricos. A chamada “m?o invisível” do mercado está sendo comprometida pela “m?o hegem?nica” de Washington.

Os comentários de 4 de junho na rábula “Badalar dos Sinos” do Diário do Povo abordam esta situa??o.

O Diário do Povo salienta a importancia de Adam Smith para demonstrar a significancia da divis?o laboral, mas tal n?o parece fazer sentido para alguns políticos americanos. Os oficiais da inteligência americana frequentemente especulam sobre os riscos de fazer negócio na China. Os departamentos do governo estadunidense est?o perseguindo e bloqueando empresas chinesas em nome da “seguran?a nacional”, e pressionam até aliados a restringir as empresas chinesas. O conceito de liberdade pertence ao passado, e o valor da competi??o justa deixou de existir. As profundas mudan?as nos perfis dos políticos estadunidenses destruíram por completo a sua imagem de “justiceiros da competi??o justa”.

Mesmo alguma imprensa americana n?o pode mais aguentar isto. Em resposta aos comentários absurdos do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, que afirma que a entrega de informa??o ao PCCh constitui um risco, a imprensa americana relatou que o governo dos EUA n?o pode provar que as empresas chinesas “roubam tecnologia americana e efetuam atos de espionagem”. Já o escandalo “PRISM”, exp?s o fato de que o governo americano invade a privacidade dos seus cidad?os.

A tentativa de supress?o de empresas chinesas de alta tecnologia por parte de Washington é também um espelho. Ela revela a hipocrisia de alguns políticos americanos: o liberalismo comercial consiste em exercer a liberdade para os outros e deixar que os outros n?o tenham escolha. A chamada “competi??o justa” apenas ocorre com base numa postura egocêntrica. O unilateralismo prevalece, o protecionismo é apregoado, e o credo da liberdade e abertura é abalroado.

O Diário do Povo destacou nos comentários que o princípio de competi??o justa no mercado livre é, no caso de alguns políticos americanos, uma demonstra??o de “co-ordena??o, n?o conformidade e abandono”. Na década de 1980, o Jap?o esmagou o Acordo Plazza e a empresa energética francesa Alston caiu na “armadilha americana” do uso dos tribunais. ….

O que este comunicado pretende esclarecer é que, se os ancestrais americanos pudessem testemunhar o atual cenário, com certeza ficariam desiludidos. Quando as políticas de um país s?o comandadas por uma ideologia de confronto e soma zero, as funda??es para participar na divis?o industrial do trabalho desaparecem. Os EUA n?o se tratam mais de um garante da ordem global, mas antes de um comprometedor desta.