WASHINGTON,19 de jun (Diário do Povo Online) - "N?o permitiremos que disputas e diferen?as definam a atual rela??o China-EUA", tendo em vista que ambos os lados possuem muitos interesses em comum, disse na ter?a-feira o embaixador chinês Cui Tiankai aos Estados Unidos.
Falando em um evento celebrando o 40o aniversário do estabelecimento de la?os bilaterais, Cui observou que algumas pessoas afirmaram que, como a China segue um caminho de desenvolvimento diferente, ela certamente vai “concorrer com a América", ou, mais longe ainda, caminhar para uma "nova Guerra Fria".
“Eles s?o deliberadamente alheios ao fato de que o mundo se tornou t?o interligado que a China e os Estados Unidos s?o apenas dois membros, membros líderes, na aldeia global”, disse Cui.
Estas afirma??es infundadas e estereótipos "n?o só negam o que conseguimos em conjunto nos últimos quarenta anos e amea?am a nossa coopera??o contínua", mas também comprometem o futuro das nossas rela??es e prejudicam a estabilidade e prosperidade globais, acrescentou o embaixador.
O diplomata veterano afirma que para dois países com diferentes sistemas sociais, histórias, culturas e condi??es nacionais, é natural que tenham interesses e preocupa??es divergentes.
No entanto, "as diferen?as n?o necessariamente levam ao confronto, e o respeito mútuo é uma obriga??o se as diferen?as forem tratadas corretamente", disse ele.
“é uma obriga??o respeitar a soberania de um país, a integridade territorial e o sistema social e o caminho de desenvolvimento escolhido pelo seu povo”, disse Cui, acrescentando que a quest?o de Taiwan é a quest?o mais importante e sensível na rela??o China-EUA e o princípio de uma China única serve como fundamento político.
"Esta é uma linha vermelha que n?o deve ser ultrapassada", ressaltou o embaixador.
Cui afirma que a China e os Estados Unidos possuem mais interesses comuns do que diferen?as e sua coopera??o supera os atritos.
"Para abordar quest?es globais como o terrorismo, as altera??es climáticas e a saúde pública, é mais imperativo do que nunca que a China e os Estados Unidos unam-se e trabalhem em conjunto", acrescentou.