Beijing, 15 jul (Xinhua) -- O mercado de trabalho da China permaneceu estável em junho, com a taxa de desemprego pesquisada nas áreas urbanas ficando em 5,1%, mostraram os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.
O número subiu 0,1 ponto percentual em rela??o ao mês anterior, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
A China prometeu criar mais de 11 milh?es de empregos urbanos em 2019, e garantir uma taxa de desemprego urbana pesquisada de cerca de 5,5%.
O porta-voz do DNE Mao Shengyong descreveu a situa??o de emprego geral na China como "relativamente estável", visto que o país criou 7,37 milh?es de empregos urbanos no primeiro semestre de 2019, cumprindo 67% da meta para o ano inteiro.
Entre eles, a taxa de desemprego urbana pesquisada da popula??o entre 25 e 59 anos chegou a 4,6% no mês passado, 0,5 ponto percentual a menos que a taxa nacional de desemprego pesquisado nas áreas urbanas.
A taxa de desemprego pesquisada nas 31 principais cidades ficou em 5% em junho, inalterada ante o mês anterior.
O número de trabalhadores migrantes rurais aumentou 1,3% em termos anuais para 182,48 milh?es até o fim do segundo trimestre, crescendo 0,1 ponto percentual em rela??o ao primeiro trimestre, segundo o DNE.
A China concedeu à sua política de "emprego em primeiro lugar" a mesma importancia que deu à política fiscal proativa e à política monetária prudente, segundo Mao.
Para estabilizar o emprego, a China tem divulgado um número de medidas, incluindo refor?ar a forma??o profissionalizante e reduzir as contribui??es de seguro social de empregadores.
No entanto, a press?o estrutural do mercado de trabalho permaneceu, pois o governo necessita tratar da m?o de obra demitida pelo corte de capacidade excessiva e dos 8,3 milh?es de universitários formados neste ano, notou o porta-voz.
A taxa de desemprego urbana pesquisada é calculada baseada no número de pessoas desempregadas que participaram da pesquisa de emprego nas áreas urbanas, incluindo trabalhadores migrantes nas cidades.
Foi introduzida pela primeira vez em 2014 para refletir melhor o mercado de trabalho e servir como um suplemento à taxa de desemprego urbana registrada compilada pelo Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social.