Hong Kong, 4 ago (Xinhua) -- Pessoas de todas as esferas sociais de Hong Kong expressaram sua indigna??o ao ato de alguns radicais de lan?ar a bandeira nacional chinesa no mar.
Eles condenaram fortemente a a??o, classificando como um pisoteio flagrante na dignidade nacional e no princípio de "um país, dois sistemas", e pedindo ao governo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) que responsabilize os perpetradores.
Um vídeo divulgado online neste sábado mostrou um grupo de radicais vestidos em preto escalando um mastro perto do Victoria Harbor de Hong Kong e retirando a bandeira nacional chinesa. Alguns cúmplices utilizavam guarda-chuvas para se ocultarem e n?o serem identificados.
Com risadas debochadas, eles mais tarde jogaram a bandeira na água, segundo a mídia de Hong Kong.
Leung Chun-ying, vice-presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, divulgou três mensagens nas redes sociais para expressar sua "mais forte condena??o" ao ato.
Ele também ofereceu uma recompensa de 1 milh?o de dólares de Hong Kong (US$ 128 mil) para quem fornecer informa??es úteis que resultem na captura dos criminosos.
Chan Man Ki, presidente fundador da Associa??o dos Pequenos e Médios Escritórios de Advocacia de Hong Kong, também expressou sua mais forte condena??o ao ato, dizendo que a a??o pode ser punida com multas e três anos de pris?o, segundo os regulamentos relevantes de Hong Kong.
Chan disse que, desde o ataque ao prédio do Conselho Legislativo (LegCo), à institui??o do governo central em Hong Kong e a vandaliza??o do emblema nacional chinês, até o arremesso da bandeira nacional no mar, alguns radicais vêm escalando seus comportamentos em uma tentativa de insultar o princípio "um país, dois sistemas" e humilhar a dignidade nacional.
A Confedera??o dos Sindicatos de Hong Kong emitiu um comunicado para expressar forte condena??o ao crime.
Observando que o delito dos perpetradores é um ultraje e passou dos limites, o documento denuncia os manipuladores por incitarem os jovens a prejudicarem a estabilidade e a prosperidade de Hong Kong.
Um comunicado divulgado pela Associa??o Amigos de Hong Kong condena o ato e pede ao governo da RAEHK que leve os criminosos à justi?a.
O Novo Partido do Povo também criticou o ato como "ilegal" e "um insulto e desafio à soberania do Estado".
Kaizer Lau Ping-cheung, um conselheiro político nacional chinês, disse que o ato extremista é um "ultraje" e um "crime grave" e deve ser punido.