
A China anunciou oficialmente no dia 29 que irá celebrar o 70o aniversário do Dia Nacional a 1 de outubro. Alguma imprensa estrangeira destacou a escala da parada militar e a presen?a de novos armamentos. O míssil intercontinental Dongfeng-41 tem estado no centro das aten??es. O jornal singaporense “Lianhe Zaobao” destacou a arma, e outros jornais estrangeiros elaboraram artigos sobre este.
Várias “fábulas” sobre o Dongfeng-41 têm marcado presen?a online em anos recentes. Crê-se que tem um alcance de 14,000km e que pode carregar 10 ogivas, as quais podem alcan?ar qualquer canto do planeta. Os analistas acreditam também que, enquanto míssil com maior alcance da For?a Foguete da China, a sua precis?o e manobrabilidade s?o de primeira classe, tratando-se de algo revolucionário na tecnologia militar chinesa. A inclus?o de tais mísseis, dizem, incrementa a capacidade dissuasora estratégica da China, bem como a capacidade de defesa nacional do país.
Alguns especialistas estrangeiros come?aram a conjeturar sobre possíveis alvos, com base na distancia que o míssil é capaz de percorrer. Tratam-se de suposi??es infundadas, que exp?em a hostilidade de certas for?as face à China. O arsenal de um país é importante, mas o modo como este o p?e em prática, e quando o decide fazer, é ainda mais crucial. A disposi??o de um míssil balístico é uma “habilidade”, escolher um alvo é uma “inten??o”. A China persegue uma política de defesa nacional e adere aos princípios da preven??o, autodefesa e retalia??o na sua estratégia nuclear. A China n?o alterará tal política devido à inclus?o do míssil Dongfeng-41.
Enquanto arma de dissuas?o estratégica, o Dongfeng-41 é representativo da firmeza e da for?a do país. Com especial pertinência no atual período conturbado da situa??o internacional, a capacidade dissuasora da China é fulcral para autodefesa e para garantir a seguran?a de toda a regi?o.
Tendo em considera??o a discuss?o entre os internautas da China, estima-se que a apari??o do Dongfeng-41 seja um dos pontos altos do desfile. Independentemente de ser ou n?o revelado, tal n?o irá influenciar a perce??o do resto do mundo relativamente à capacidade de autodefesa da China.
A China n?o pretende que a inclus?o de novas armas no seu arsenal provoquem terceiros, mas, concomitantemente, n?o é possível prevenir os que consideram a China um “inimigo” de se absterem de alguns impulsos contra o país. O mundo irá gradualmente reconhecer e adaptar-se ao desenvolvimento do poder militar chinês, sendo que o interesse global sobre novas armas chinesas irá, também gradualmente, se tornar uma forma de respeito pela sua capacidade nacional.
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