Residentes acenam a bandeira nacional da China e a bandeira da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong no pico de Lion Rock, em Hong Kong, no sul da China, em 14 de setembro de 2019.
Beijing, 19 out (Xinhua) -- Zang Tiewei, porta-voz da Comiss?o de Assuntos Legislativos do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da China, condenou nesta sexta-feira a aprova??o da chamada Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong 2019 pela Camara dos Representantes dos Estados Unidos.
"Isso reflete a mentalidade de Guerra Fria dos Estados Unidos e sua interferência nos assuntos internos da China no campo jurídico, ao que nos opomos resolutamente", disse o porta-voz em uma entrevista coletiva.
Isso também contraria o direito internacional e as normas básicas que governam as rela??es internacionais, e é uma tentativa de interromper a aplica??o da Constitui??o da República Popular da China e da Lei Básica da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) em Hong Kong e de prejudicar a prosperidade e a estabilidade da regi?o, de acordo com Zang.
Hong Kong é uma Regi?o Administrativa Especial da China e os assuntos de Hong Kong s?o assuntos internos da China, que n?o permitem interferência de nenhum país ou organiza??o, salientou.
"Urgimos aos Estados Unidos que adiram ao direito internacional e às normas básicas que governam as rela??es internacionais, respeitem sinceramente a soberania da China e parem de interferir nos assuntos de Hong Kong por qualquer meio", destacou Zang.
Quanto à situa??o em Hong Kong, ele destacou que a tarefa mais urgente e importante é acabar com a violência e o caos e restaurar a ordem, e que os assuntos da regi?o devem ser tratados de acordo com a Constitui??o, a Lei Básica da RAEHK e outras leis locais relevantes.
Zang também enfatizou a necessidade de adotar uma abordagem passo a passo para desenvolver um sistema de democracia que seja propício à prosperidade e à estabilidade de Hong Kong e que se ajuste à realidade local.