Brasília, 25 out (Xinhua) -- O governo brasileiro destacou nesta sexta-feira a assinatura de um acordo de coopera??o acadêmica entre a Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), principal financiadora de pesquisas do país, com a Funda??o Nacional de Ciências Naturais da China (NSFC).
O acordo com a agência chinesa de promo??o de pesquisa e inova??o foi acertado durante a visita do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático.
Segundo a Capes, trata-se da primeira associa??o acadêmica desse tipo entre Brasil e China, e deve beneficiar o recentemente lan?ado programa brasileiro Future-se.
"Como a Capes é a principal agência brasileira para a internacionaliza??o das universidades, este novo acordo com o país que é o segundo maior produtor de ciência do mundo é importante", disse Anderson Correia, presidente da Capes, em declara??es publicadas pela Agência Brasil.
A associa??o prevê o intercambio acadêmico, educativo e científico entre professores, pesquisadores e pós-doutores de institui??es brasileiras e chinesas, além do apoio a seminários, oficinas e conferências.
O ministro da Educa??o, Abraham Weintraub, afirmou que a associa??o trará mais recursos ao país para melhorar a pesquisa e a educa??o superior.
"O objetivo é concretizar uma série de associa??es com a China, que atualmente é a locomotiva do crescimento mundial, para trazer ao Brasil mais recursos, mais oportunidades e mais áreas de pesquisa para que os estudantes busquem um futuro melhor", destacou.
Dentro do Programa de Institucionaliza??o da Capes, 11 institui??es brasileiras têm projetos com 18 universidades chinesas.
O anúncio detalhado da associa??o deve ser divulgado dentro de 90 dias para as áreas de Ciências da Vida, Biodiversidade e Engenharia.
"Além de promover projetos conjuntos, devemos estimular as cátedras nas universidades de ambos os países, facilitando a reten??o de professores de alto nível nas melhores institui??es educacionais e de pesquisa", acrescentou Anderson Correia.