A proposta do regulador de telecomunica??es dos EUA de barrar equipamentos de telecomunica??es dos EUA, designadamente das empresas Huawei e ZTE, do seu programa subsidiário consiste, de acordo com Beijing, em “descrimina??o econ?mica”, sendo que os EUA devem parar com a sua difama??o e repress?o infundada sobre as empresas chinesas.

A Comiss?o Federal de Comunica??es dos EUA disse na segunda-feira que iria votar em novembro sobre uma decis?o de barrar empresas de comunica??es de usar o Fundo Universal de Servi?os para a compra de equipamentos ou servi?os da Huawei e ZTE, as quais acusa de “representarem uma amea?a à seguran?a nacional”.

Será também deliberado se as operadoras subsidiadas ter?o ou n?o de remover os servi?os e equipamentos existentes da Huawei e ZTE.

A China op?e-se resolutamente à medida, a qual “nega os princípios de economia de mercado que os EUA sempre defenderam, sendo que n?o ganhará o reconhecimento ou apoio da comunidade internacional”, afirmou Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, durante uma coletiva de imprensa na ter?a-feira.

Os EUA est?o abusando do seu poder estatal para reprimir empresas chinesas, sem apresenta??o de qualquer prova que corrobore as suas acusa??es, explicou Geng, acrescentando que a medida irá lesar as empresas e os consumidores americanos.

Citando relatos da imprensa, Geng disse que a U.S. Rural Wireless Association estimava que 25% dos seus membros usava equipamentos fornecidos pela Huawei ou ZTE, e que custaria $800 milh?es a $1 bilh?o para a sua substitui??o.

Geng urgiu os EUA a pararem com a banaliza??o do conceito de seguran?a nacional e a garantir um ambiente justo e n?o-discriminatório para as empresas chinesas.

Em outro ambito, Geng disse na ter?a-feira que a China é firmemente contra um recente encontro entre o 14o Dalai Lama e Sam Brownback, o embaixador dos EUA para a liberdade religiosa internacional.

O encontro, que teve lugar na índia, bem como os comentários de Brownback, violam a promessa estadunidense do reconhecimento do Tibete como parte da China e oposi??o da “independência tibetana”, disse Geng.

O 14o Dalai Lama é um exilado político, há muito envolvido em atividades separatistas anti-China, sob o pretexto da religi?o, disse Geng, acrescentando que a China se op?e resolutamente a qualquer contacto entre ele e oficiais estrangeiros.

O governo chinês apoia a Liberdade religiosa e emitiu regulamentos no sentido de respeitar e proteger a reencarna??o dos budas vivos, referiu Geng.

A reencarna??o de budas vivos, incluindo o Dalai Lama, devem estar em concordancia com as leis e regulamentos da China, bem como os demais rituais religiosos e conven??es históricas, disse.

“Exortamos os EUA a cessarem qualquer tipo de contacto com o grupo do Dalai Lama, pararem de fazer comentários irresponsáveis e de usar quest?es relacionadas com o Tibete para interferir nos assuntos domésticos da China”, concluiu.