Beijing, 17 fev (Xinhua) -- é extremamente improvável que os gafanhotos do deserto migrem diretamente para as áreas do interior da China, mas se a praga exterior persistir, a possibilidade deles entrarem no país no ver?o aumentará drasticamente, alertou Zhang Zehua, pesquisador do Instituto de Prote??o de Plantas da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas nesta segunda-feira.
A área de fronteira entre a Regi?o Aut?noma do Tibet, no sudoeste da China, e o Paquist?o, índia e Nepal é uma área de expans?o para os insetos, afirmou Zhang.
Devido à limita??o do meio ambiente, clima e alimenta??o, os gafanhotos do deserto representam pouca amea?a à produ??o agrícola na China e é extremamente improvável que eles migrem diretamente para as áreas do interior do país devido à barreira do Planalto Qinghai-Tibet, explicou Zhang.
Existem mais de mil tipos de gafanhotos na China, incluindo mais de 50 que podem levar a desastres, que representam uma séria amea?a à produ??o de gr?os e pastagens, salientou.
Segundo o pesquisador, a China criou um mecanismo maduro de preven??o e controle de gafanhotos e estabeleceu um sistema nacional de quatro níveis para monitoramento e alerta oportuno de gafanhotos, além de um sistema de tecnologia verde e sustentável para sua preven??o e controle.
Ele sugeriu ao governo que coordene o trabalho de preven??o em várias províncias e regi?es, realize o monitoramento em tempo real e prepare equipamentos farmacêuticos e de aplica??o de pesticidas suficientes, ao mesmo tempo em que fortale?a a coopera??o global para compartilhar informa??es e métodos no combate aos gafanhotos.
Os gafanhotos do deserto s?o considerados uma das pragas migratórias mais destrutivas. Eles podem percorrer até 150 quil?metros com o vento por dia e sobreviver por cerca de três meses.