Diário do Povo

“Perante o grande desafio da epidemia do novo coronavírus, a China reagiu de maneira forte e impressionante,” afirmou dias atrás o secretário-geral das Na??es Unidas, António Guterres, que acrescentou que o governo chinês fez grande esfor?o no combate ao vírus, o que vai conter gradualmente a dispers?o da doen?a.

Após o surto da epidemia, a China vem mantendo contatos com a OMS e a comunidade internacional em forma transparente, pública e responsável, para correr com o tempo na luta global contra o vírus. As organiza??es internacionais, governos e especialistas de vários países apelam que uma atitude científca, razoável e de coopera??o é correta para lidar com esse desafio comum na saúde pública.

Em uma reni?o realizada com algumas empresas científicas e tecnológicas dos EUA, o representante da OMS Andy Pattinson considerou as informa??es falsas espalhadas nas redes sociais como “epidemia de informa??o”. No evento, a OMS fechou um consenso com as empresas americanas, as quais adotar?o medidas para limpar o espa?o mediático através de identifica??o das informa??es.

“As informa??es erradas podem dificultar o trabalhdo dos profissionais na saúde pública, e distorcer a aten??o dos elaboradores da decis?o, provocar caos, bem como transmitir a moralidade de terror ao público. A OMS n?o só luta contra o vírus, mas também contra aqueles que espalhem informa??es falsas e prejudiquem o combate à epidemia,” afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Na sess?o plenária do Parlamento Europeu realizada dias atrás em Estrasburgo, Fran?a, a conselheira da Comiss?o Europeia responsável pela igualdade, Helena Dalli, disse que a Uni?o Europeia elogia as a??es adotadas pela China para combater o vírus. Segundo ela, a luta contra a epidemia n?o é uma miss?o só da China, mas sim um desafio de todo o mundo, por isso a UE deve refor?ar a coopera??o com a China e assumir a sua responsabilidade internacional. Ela ainda criticou a discrimina??o contra os chineses o os cidad?os de outros países asiáticos, considerando-a violar as leis da UE.

No evento, a maioria dos parlamentares afirmaram que nenhum país pode ser isolado perante a crise do vírus, e o bloco deve refor?ar o compartilhamento das informa??es entre os seus membros e com a China para eliminar o panico social casuado pelas notícias falsas.

Durante a epidemia, alguns rumores podem colocar os cidad?os comuns em panico. As mídia e médicos de vários países ajudam a popularizar o conhecimento sobre o vírus por via de várias plataformas.

Num programa de talk show americano apresentado por Trevor Noah, o comediente malaio Ronny Chieng, em um tom humorista, refutou os rumores como “beber alvejante e comer alho pode matar o vírus”. Ele ainda apelou a parar de chamar o novo coronavírus de “vírus da ásia”.

“Precisamos da verdade, n?o do terror”, “precisamos da ciência, n?o do rumor”, s?o algumas palavras repetidas por Tedros Adhanom Ghebreyesus

“O governo chinês sempre mantém coopera??o estreita com a OMS, e o combate global à epidemia deve ser baseado na verdade, em vez de especula??o”, afirmou Michael Ryan, responsável do projeto emergencial da OMS, no dia 14 de fevereiro.