Por Yan Yu, Diário do Povo
Equipa de voluntários da Cruz Vermelha Chinesa discute com o ministro da Saúde e do Ambiente local medidas de controle e preven??o contra o novo coronavírus em Bagdade. Foto: Cruz Vermelha
A propaga??o do novo coronavírus atingiu o mundo inteiro, deixando todos em alerta contra esta amea?a. Em uma altura em que a comunidade internacional une esfor?os para combater um flagelo galopante, murmúrios isolados contra a globaliza??o aproveitaram-se da situa??o. Dizem que a “globaliza??o acelerou a propaga??o do vírus” e incitam rivalidades étnicas com a inten??o de erigir paredes na “aldeia global”. Outros s?o os que anunciam a pandemia como o derradeiro prego no caix?o.
é claro que, face à gravidade da epidemia, a comunidade internacional tem vindo a lan?ar, sucessivamente, medidas de controle e preven??o, reduzindo os fluxos transfronteiri?os de pessoas, materiais e fundos, sendo difícil para a economia mundial evitar o impacto temporário.
No entanto, esta n?o é altura para desistir e abandonar a globaliza??o. Pelo contrário, encarando a intera??o organica entre a China e outros países desde o início do surto, n?o é difícil perceber que a ades?o a uma consciência e coopera??o globais consiste em uma tática eficiente no combate ao vírus.
A informa??o está sempre disponível. Depois da ocorrência da epidemia, a China notificou a comunidade internacional sobre informa??es do novo coronavírus de forma atempada e responsável.
No início do surto, quando a China enfrentava escassez de materiais, vários países e organiza??es internacionais doaram um vasto rol de materiais ao país. Com o aprofundamento da crise e o alastramento global, a China correspondeu, doando 20 milh?es de dólares à Organiza??o Mundial de Saúde para refor?ar a resposta internacional na luta contra o vírus, e ajudando, dentro possível, países como o Paquist?o, Jap?o, Coreia do Sul, Ir?, entre outros.
A China partilhou documentos técnicos relativos à preven??o epidemiológica e a técnicas de diagnóstico e tratamento com mais de 100 países e mais de 10 organiza??es regionais e internacionais. Até à data, decorreram mais de 20 discuss?es e videoconferências entre especialistas chineses e estrangeiros.
A humanidade é uma comunidade de destino compartilhado. Em um período crítico para a seguran?a das pessoas de todo o mundo, a solidariedade e a coopera??o s?o as armas mais valiosas no combate à doen?a. Como tal, deve ser privilegiado o estabelecimento de uma governan?a global cooperativa, em vez da anti-globaliza??o, protecionismo, e outras correntes de pensamento adversas a esta tendência.
Tal como afirmou, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor da Organiza??o Mundial de Saude: “Agora n?o é altura de desistir. N?o é a altura de arranjar desculpas. é a altura de lutar com tudo”. Nenhum país pode voltar a ser uma “ilha isolada”. O vírus tornou-se um desafio global. Para superar estas barreiras, os países devem refor?ar o seu sentido de comunidade de destino comum em prol da nossa “aldeia global”.