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Brasil: número de novos casos de Covid-19 permanece elevado

Fonte: Diário do Povo Online    29.05.2020 14h05

De acordo com o mais recente relatório lan?ado pelo Ministério da Saúde do Brasil, no dia 27 de maio, o Brasil confirmou mais de 410,000 casos do novo coronavírus, estando em segundo lugar mundial, a seguir aos EUA. O número de mortes no país tem vindo a crescer, especialmente nos dois últimos dias em que foi quebrada a barreira das 1000 mortes. Os especialistas creem que a falta de coordena??o e recursos médicos insuficientes s?o duas das principais causas que fazem do Brasil o novo epicentro da pandemia.

Depois do primeiro caso de coronavírus ter sido detetado no Brasil, no final de fevereiro, o país n?o tomou fortes medidas de controlo e preven??o, como nos países vizinhos, como a Argentina e o Uruguai, que registraram o primeiro caso mais tarde. Devido às importa??es do exterior, os pacientes n?o foram rastreados a tempo, sendo que a melhor janela de oportunidade para controlar a epidemia passou.

Foi apenas a meio de mar?o que as duas maiores cidades do Brasil, S?o Paulo e Rio de Janeiro, detetaram transmiss?es comunitárias. Após vários membros do governo terem sido diagnosticados após uma visita aos EUA, a classe política come?ou a prestar aten??o, demonstrando alguma hesita??o entre a saúde pública e a economia do país.

Embora o governo federal tenha declarado o estado de calamidade pública a 20 de mar?o, as fronteiras n?o foram encerradas até 30 de mar?o e os apelos ao uso de máscara come?aram apenas no início de abril.

As autoridades brasileiras carecem de coordena??o anti-epidêmica. O país tem sido assolado por diferen?as políticas entre o presidente Bolsonaro e o ex-ministro da Justi?a, Sérgio Moro. A demiss?o de dois ministros da saúde e desentendimentos entre governos locais na forma de combater a epidemia tornaram os progressos da situa??o particularmente difíceis de atingir.

Depois da epidemia, a maioria das lojas no Brasil, exceto os supermercados, farmácias e outras indústrias necessárias foram suspensos. O governo apelou ao público para adotar conscientemente medidas de isolamento social, mas o ritmo do isolamento n?o foi alto em todo o lado.

De modo a proteger a economia, alguns estados e cidades, assim que come?aram a registrar um decréscimo do número de novos infetados, voltaram a relaxar as medidas de conten??o. Isto fez disparar novamente o número de casos, levando a um novo encerramento do comércio. A contínua opera??o do tráfego de longa distancia, o número insuficiente de testes e a falta de hábito do uso de máscaras levou a que a epidemia se alastrasse a áreas mais remotas do país.

Em compara??o com outros países na América Latina, o sistema de saúde brasileiro é bastante sólido. O Brasil disp?e de saúde pública, sendo que os seus cidad?os recebem tratamento gratuito das institui??es médicas públicas. No entanto, este ano, além da epidemia do novo coronavírus, surtos de dengue e gripe ocorreram simultaneamente, causando um impacto sem precedentes no sistema de saúde do país.

A falta de equipamentos no Brasil, designadamente de ventiladores, principalmente concentrados nas grandes cidades, veio complicar o combate à doen?a. O Rio de Janeiro entretanto avan?ou com o plano de instalar 6 hospitais de campanha, mas apenas um come?ou a receber pacientes, sendo que os outros se encontram ainda inativos devido à falta de equipamento.

Como houve falta de capacidade para atender todos os pacientes, foi pedido a muitos deles, com sintomas leves, para permanecer em casa. A capacidade de produ??o de máscaras do Brasil é também ainda insuficiente. O governo apelou já ao público para confecionar máscaras artesanais, mas o seu efeito protetor é limitado.

A propaga??o do vírus levou já à satura??o do sistema de saúde em algumas regi?es brasileiras. O estado de S?o Paulo, a área mais atingida, tem uma taxa de ocupa??o de cuidados intensivos de 91%, sendo que 13 hospitais est?o incapacitados de receber mais pacientes. Em S?o Paulo e no Rio de Janeiro foram já confirmados casos de morte em casa dos pacientes.

Os epidemiologistas brasileiros dizem que o surto se encontra ainda em fase ascendente. A capacidade limitada de dete??o impede que a realidade seja devidamente apurada. Com o início do inverno no Brasil e a descida das temperaturas, é esperada um acelera??o da propaga??o das doen?as respiratórias até às comunidades mais pobres, sendo que se teme que a situa??o possa ficar fora de controle. 

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