S?o Paulo, 13 jul (Xinhua) -- Com obrigatoriedade do uso de máscaras e distanciamento, milhares de pessoas foram nesta ter?a-feira ao Parque do Ibirapuera, principal pulm?o verde da cidade de S?o Paulo, a maior da América do Sul, na reabertura do local após 111 dias fechado devido à pandêmica da COVID-19.
Outros 70 parques e pra?as reabriram também com limita??es de horário e de uso na cidade brasileira que registra a maior quantidade de mortos e casos positivos da doen?a, como parte da 'nova normalidade', depois que se flexibilizou a norma da quarentena devido à ocupa??o hospitalar para pacientes do vírus se encontrar abaixo de 65%.
às 6h da manh?, centenas de carros dirigidos por corredores já faziam fila para entrar no estacionamento do Ibirapuera e praticar corrida.
"Somente est?o autorizadas a entrar pessoas que praticam atividades físicas, como caminhada, corrida e ciclismo. Est?o proibidas atividades com bola ou de grupos. Por isso, muita gente n?o conseguiu entrar no parque porque as atividades ou jogos para crian?as est?o canceladas no momento", disse à Xinhua, Jefferson Oliveira, um dos responsáveis pela vigilancia do Ibirapuera.
O Parque do Ibirapuera e outro do mesmo tamanho, o Parque do Carmo, só funcionar?o das 6h às 16h e permanecer?o fechados nos fins de semana para evitar aglomera??es.
Fiscais municipais que controlam as limita??es de atividades ofereciam álcool gel para os esportistas, enquanto as pessoas sem máscara eram retiradas do local.
Torres com álcool geral estavam distribuídas por todo o parque, que também tinha marcas na grama a cada três metros para evitar que as pessoas que descansem no ch?o descumpram as normas de distanciamento.
Vendedores de bebidas e de coco puderam voltar ao Ibirapuera, que alberga também centros culturais, como o Auditório Ibirapuera, a Bienal de S?o Paulo e o Museu de Arte Moderna, todos desenhados e projetados pelo célebre arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
As atividades culturais continuam proibidas no momento.