A China pediu na segunda-feira que os Estados Unidos suspendam imediatamente sua decis?o equivocada de impor san??es ao Corpo de Produ??o e Constru??o de Xinjiang e a dois oficiais relevantes, prometendo "reagir resolutamente" se o lado norte-americano prosseguir com este comportamento.
O porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Wang Wenbin, fez as observa??es em resposta a uma a??o relevante dos EUA, e uma declara??o recente do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, criticando a política chinesa de Xinjiang.
"A a??o dos EUA é uma grande interferência nos assuntos internos da China e uma grave viola??o às normas básicas que regem as rela??es internacionais. A China se op?e firmemente e a condena fortemente", ressaltou Wang em uma coletiva de imprensa de rotina.
Ele enfatizou que as quest?es relacionadas a Xinjiang- nunca abordam os direitos humanos, a etnia ou a religi?o, mas sim o combate ao terrorismo e ao antisseparatismo. "Os assuntos de Xinjiang s?o puramente assuntos internos da China". Os Estados Unidos n?o têm o direito e o embasamento para interferir".
O Corpo de Produ??o e Constru??o de Xinjiang fez importantes contribui??es para promover o desenvolvimento, a unidade étnica, a estabilidade social e a seguran?a das fronteiras de Xinjiang, vivendo em harmonia com todos os grupos étnicos de maneira amigável e solidária, afirmou Wang. "A alega??o dos Estados Unidos n?o passa de rumores e ataques".
O governo chinês está decidido a defender seus interesses de soberania, seguran?a e desenvolvimento, no combate às for?as terroristas violentas, separatistas e extremistas religiosas, e na oposi??o a qualquer interferência estrangeira nos assuntos de Xinjiang e outros assuntos internos da China, disse Wang.
Ao comentar a recente acusa??o de Pompeo sobre a chamada "vigilancia" contra minorias étnicas em Xinjiang, Wang assinalou que a alega??o n?o tem base factual. "é uma prática internacional comum o uso de produtos científicos e tecnológicos modernos e big data para melhorar a governan?a social, e os Estados Unidos n?o s?o exce??o.
A instala??o de cameras em locais públicos conforme a lei de Xinjiang n?o tem como alvo nenhuma etnia específica e tem como objetivo melhorar a governan?a social e prevenir e combater crimes. Essa medida tem sido amplamente apoiada pelas pessoas de todos os grupos étnicos, porque torna a sociedade mais segura, segundo ele.
"Sobre a vigilancia, os Estados Unidos s?o criticados há muito tempo por sua exagerada vigilancia através da tecnologia de ponta", indicou Wang.
De acordo com um relatório divulgado pela Universidade de Georgetown, metade dos adultos norte-americanos, ou seja, mais de 117 milh?es de pessoas, est?o registrados no sistema de reconhecimento facial da polícia, e os afro-americanos s?o os que mais tendem a serem discriminados, apontou.
Além disso, as agências norte-americanas relevantes vêm conduzindo há muito tempo ciberataques, vigilancia e ataques massivos, organizados e indiscriminados contra governos estrangeiros, empresas e indivíduos que violam o direito internacional e as normas básicas das rela??es internacionais, disse Wang. "Este tem sido um fato bem conhecido por todos".
Os comentários de Pompeo e seus partidários s?o "nada mais do que calúnias difamatórias", disse Wang. "Tal tentativa de sabotar a prosperidade e a estabilidade em Xinjiang e buscar um pretexto para intervir nos assuntos internos da China está fadada ao fracasso".