A coopera??o bilateral é a única escolha certa para os Estados Unidos e a China, disseram especialistas de vários países.
Os dois principais países do mundo, que compartilham amplos interesses comuns, ganhar?o com a coopera??o e perder?o com o confronto, disseram eles.
Em uma entrevista recente à Xinhua, o conselheiro de Estado chinês e ministro das Rela??es Exteriores Wang Yi disse que a China e os Estados Unidos, as duas maiores economias do mundo, devem trabalhar em benefício mútuo em base de igualdade, parar as tentativas de desacoplamento e avan?ar na rela??o através da coopera??o, e cumprir sua responsabilidade pelo mundo.
John W. Allen, ex-vice-presidente do Conselho Empresarial das Na??es Unidas (ONU), disse à Xinhua que saúda o sucesso mútuo que ocorreu para os dois países nos últimos 41 anos, e está angustiado com a linguagem negativa usada para descrever a China na imprensa dos EUA.
Allen visitou pela primeira vez o continente chinês em 1979, ano em que a China e os Estados Unidos estabeleceram rela??es diplomáticas.
Ele disse ter testemunhado o desenvolvimento das rela??es EUA-China nas últimas décadas, o que trouxe benefícios tangíveis para os dois países e seus povos.
"Concordo plenamente e apoio totalmente a oposi??o de Wang à afirma??o do (secretário de Estado dos EUA Mike) Pompeo de que a política de engajamento com a China perseguida por sucessivas administra??es dos EUA falhou, e seu apelo para avan?ar a rela??o através da coopera??o", disse Sylwester Szafarz, ex-c?nsul-geral da Pol?nia na cidade chinesa de Shanghai, à Xinhua.
A vis?o de Wang mostra que "a China pretende continuar seguindo o caminho do fortalecimento da parceria e da coopera??o igual com todos os países que est?o prontos para isso", disse Vasily Kashin, chefe do Departamento de Quest?es Militares-Políticas e Militares-Econ?micas Internacionais da Universidade Nacional de Pesquisa da Rússia -Escola Superior de Economia.
Isso "será feito no ambito do conceito de constru??o de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade", disse Kashin.
"Lembrei-me que Henry Kissinger tem falado nos últimos 10 anos da coevolu??o de uma evolu??o harmoniosa entre os dois gigantes da economia e da geopolítica mundial", disse Chalom Schirman, professor associado da Universidade de Haifa e ex-diplomata israelense, à Xinhua.
"Se você olhar para o campo econ?mico, verá que a dissocia??o é quase impossível", disse Schirman, acrescentando que "o que devemos evitar é um jogo de soma zero na geopolítica".