O governo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (REAHK) se op?s firmemente na segunda-feira a uma declara??o conjunta dos chanceleres da Austrália, Canadá, Nova Zelandia, Gr?-Bretanha e Estados Unidos por interferir abertamente nos assuntos de Hong Kong e assuntos internos da China.

A declara??o deturpou e contou falsidades sobre o adiamento da elei??o do Conselho Legislativo (LegCo), a desqualifica??o de algumas nomea??es para a elei??o e a lei de seguran?a nacional em Hong Kong, disse um porta-voz do governo da REAHK.

A saúde e o bem-estar das pessoas s?o a principal preocupa??o de qualquer governo responsável, disse o porta-voz.

Considerando um aumento alarmante de casos confirmados e mortes em meio a uma nova onda de surto de COVID-19, a decis?o de adiar a elei??o do LegCo é para proteger a saúde pública e os direitos de voto de todos os eleitores registrados, assinalou ele.

Segundo o porta-voz, como a atual onda de surto provavelmente duraria pelo menos várias semanas ou mais e também pode haver um pico de inverno no final do ano, adiar a elei??o por um ano n?o é "desproporcional" como alegado pelos cinco chanceleres.

Na verdade, muitos países também adiaram suas elei??es devido à severa pandemia, disse o porta-voz, citando Gr?-Bretanha, Austrália, Canadá e Estados Unidos.

Este é mais um caso desses governos adotando padr?es duplos e exibindo hipocrisia, destacou ele.

O porta-voz também disse que o governo da REAHK apoia os oficiais de retorno no exercício de seus deveres estatutários de acordo com a lei ao decidir a validade das nomea??es de candidatos para a elei??o do LegCo.

O governo respeita e salvaguarda os direitos legais dos residentes de Hong Kong, incluindo o direito de voto e o direito de se candidatar às elei??es, e também tem o dever de implementar e defender a Lei Básica e garantir que todas as elei??es sejam conduzidas de acordo com a Lei Básica e leis eleitorais relevantes, continuou.

A salvaguarda da seguran?a nacional através da legisla??o está em linha com a prática internacional, e os comentários inadequados dos cinco ministros das Rela??es Exteriores sobre a lei de seguran?a nacional em Hong Kong cheiram a manipula??o política e padr?es duplos, ressaltou ele.

Os governos estrangeiros devem parar de fomentar alarmismo e de interferir nos assuntos internos da REAHK, disse ele.