As empresas norte-americanas n?o est?o deixando o mercado chinês, apesar de "uma desacelera??o sem precedentes" nas rela??es EUA-China durante a pandemia da COVID-19, de acordo com uma pesquisa anual de membros divulgada na ter?a-feira pelo Conselho Empresarial EUA-China (USCBC).
"Tanto nossos dados quanto as conversas com as empresas associadas indicam que as empresas norte-americanas continuam comprometidas com o mercado chinês a longo prazo", disse a pesquisa.
O USCBC é um grupo comercial que representa mais de 200 empresas norte-americanas que fazem negócios com a China.
Entre mais de 100 empresas membros entrevistadas do USCBC, 83% das empresas consideraram a China como a primeira ou entre as cinco maiores prioridades para a estratégia global da empresa, mostrou a pesquisa, que foi realizada no final de maio e junho deste ano.
As proje??es sobre as perspectivas de negócios de cinco anos na China s?o igualmente otimistas, com quase 70% afirmando que est?o otimistas com as perspectivas comerciais do mercado, de acordo com a pesquisa.
Por outro lado, 91% das empresas indicam que suas opera??es na China s?o lucrativas, embora com uma margem menor do que nos anos anteriores, mostrou a pesquisa, observando que a principal restri??o à lucratividade é a COVID-19 e seu impacto na economia.
Como resultado dessa confian?a a longo prazo no mercado chinês, 87% das empresas n?o relataram planos de transferir a produ??o para fora da China, observou a pesquisa, acrescentando que algumas empresas est?o buscando novos investimentos potenciais.
Um quarto das empresas membros do USCBC, no entanto, reduziram ou interromperam o investimento planejado na China no ano passado, mostrou a pesquisa, com os principais motivos sendo o aumento dos custos, as incertezas das tens?es comerciais entre os EUA e a China, além da incerteza decorrente da COVID-19.
A pesquisa anual também observou que a rela??o EUA-China é o maior desafio para as empresas norte-americanas na China pelo terceiro ano consecutivo, com 86% relatando que as tens?es comerciais tiveram um impacto sobre seus negócios com a China.