Em Changsha, capital da província de Hunan, há uma padaria quase sem fins lucrativos aberta a nove anos atrás. Seu dono é um alem?o que sabe falar fluentemente mandarim e conhece a datilofasia chinesa, a língua de sinais.
Nesta casinha escondida num beco tranquilo, clientes podem, além de comprar p?o e café, receber amor e afeto.
O dono, apelidado por clientes de tio Wu, tem mais de 50 anos. Há 18 anos, ele e sua esposa abandonaram um trabalho estável na Alemanha e chegaram a Changsha devido a um projeto de auxílio de estudo destinado a crian?as chinesas com deficiência auditiva, criado por uma organiza??o de caridade n?o-governamental alem?.
Durante 18 anos, Wu e sua esposa ajudaram cerca de 500 crian?as chinesas a se comunicarem e entrarem na escola.
Em 2011, Wu teve a ideia de abrir a padaria para ensinar o ofício para pessoas com deficiência auditiva. “é para eles ganharem a própria vida e terem uma vida digna”, contou Wu.
Gra?as a seus esfor?os, 20 pessoas com deficiência auditiva tornaram-se padeiros qualificados.
“Há sempre um equilíbrio entre a despesa e a venda na opera??o da loja, mas nunca pensei em desistir. Vou seguir para frente”, contou o alem?o. Apesar de perder dinheiro durante a epidemia, nenhum funcionário foi demitido, nem o pre?o do p?o foi aumentado. Tal como diz o slogan que um cliente fez para sua padaria: “Levar para casa o p?o e transmitir o amor para todos”.