Por Wei Wei, Diário do Povo
A State Grid Anhui Electric Power Co., Ltd. e a Hubei Xiangyang Power Supply Company realizaram a manuten??o dos equipamentos na usina fotovoltaica, assegurando o abastecimento energético aos agricultores nas montanhas. Song Weixing / Diário do Povo Online
Ao percorrer as ruas de várias cidades do Tibete, s?o facilmente identificáveis nomes como "Rua de Beijing" na cidade de Lhasa, "Rua de Hunan" na cidade de Shannan e "Rua de Shandong" na cidade de Xigaze... todo e qualquer nome familiar condensa as diversas províncias e cidades irm?s da China. De Beijing a Lhasa, a distancia é de mais de 3.500 quil?metros e a diferen?a de altitude é de mais de 3.600 metros, mas isso n?o corta os profundos la?os de amizade entre as duas cidades.
Desde o programa de assistência "dois distritos e dois condados" a Lhasa em 1995, Beijing investiu recursos humanos e materiais para garantir a constru??o de 554 projetos, como pastagens modernas, o primeiro hospital "Classe A", albergues em estilo tibetano e estufas vegetais. No final de setembro de 2018, Lhasa se tornou uma das primeiras cidades em nível de prefeitura nos “três distritos e três prefeituras” a deixar a pobreza.
Por trás dessa conquista histórica está a dedica??o abnegada de mais de 900 quadros apoiados por Beijing. Além das dificuldades locais, os quadros de Beijing tiveram de superar inúmeras dificuldades, juntamente com seus familiares. A miss?o original de rejuvenescer o Tibete foi o incentivo de que necessitavam para se dedicarem a esta causa.
Pode dizer-se que o estabelecimento e a melhoria do mecanismo de assistência de contrapartida para o Tibete é n?o somente uma iniciativa institucional do governo central para apoiar o desenvolvimento econ?mico e social local sob o sistema socialista, mas também uma manifesta??o de assistência entre irm?os da na??o chinesa.
O presidente Xi Jinping apontou: "O oxigênio é o que mais escasseia nos trabalhos a grandes altitudes, o mais precioso é o espírito". Construir o Tibete, desenvolver o Tibete, estabilizar o Tibete e beneficiar o Tibete é uma tarefa importante na agenda política e uma responsabilidade obrigatória.
Muitos s?o os que deixam para trás o que a generalidade das popula??es tem como dado adquirido, criam raízes nos planaltos cobertos de neve e est?o determinados a trabalhar e superar dificuldades. O "velho espírito tibetano" tem vindo a ganhar cada vez mais conota??es.
A ajuda ao Tibete na nova era é abrangente e busca alterar o paradigma da "transfus?o de sangue" para a "produ??o de sangue". Hoje, o nono lote de quadros em Beijing que ajuda o Tibete trabalha ali há mais de um ano. Todos aderiram à lideran?a da constru??o do Partido e estabeleceram 12 ramos na regi?o.
A fim de estimular a capacidade de produ??o endógena de desenvolvimento econ?mico e social em Lhasa, os quadros de Beijing, com base na revis?o sistemática de mais de 20 anos de experiência de ajuda ao Tibete, se concentraram na identifica??o de deficiências e obstáculos ao desenvolvimento, propondo projetos diversos de revitaliza??o. A assistência prática, bem-sucedida e de alta qualidade permitiu a Lhasa consolidar os resultados da redu??o da pobreza e promover a revitaliza??o rural. “O alívio da pobreza n?o é o fim, mas o ponto de partida para uma nova vida e uma nova luta”.