Por Ji Zhiping
No dia 8 de setembro, a China lan?ou a “Iniciativa Global de Seguran?a de Dados”. Trata-se da primeira iniciativa global proposta por um país no setor da seguran?a digital. Está focada em quest?es centrais da governan?a e seguran?a digital.
Em 11 de setembro, a Conferência Mundial de Economia Digital 2020 e a 10aExposi??o de Economias Inteligentes e Cidades Inteligentes foram inauguradas em Ningbo, Zhejiang. Zhang Yongtao / Diário do Povo Online
Ela procura refor?ar o mercado global através de medidas pragmáticas como a clarifica??o dos códigos de conduta governamentais, promo??o de responsabilidade partilhada entre empresas e coopera??o para responder aos riscos de seguran?a.
A governan?a de seguran?a digital, promovendo o desenvolvimento sustentável da economia digital, pode ser colmatada com a sabedoria chinesa. Com o ser-humano aprofundando celeremente a revolu??o digital, a epidemia acelerou a transforma??o digital da economia e sociedade, sendo que a seguran?a de dados digitais é um tópico cada vez mais premente. A chegada desta iniciativa é, por isso, claramente oportuna.
Com o aumento de popularidade da internet, e com as tecnologias digitais, como inteligência artificial, big data, e computa??o na nuvem, cada vez mais integradas na economia real, os dados se tornaram um recurso cada vez mais importante para todos os países, sendo os seus efeitos no desenvolvimento socio-econ?mico particularmente relevantes.
A seguran?a dos dados n?o conhece fronteiras nacionais, sendo que nenhum país está imune. Para refor?ar a governan?a digital global, é necessário formular um conjunto de regras universais que respondam aos interesses de todas as partes, através da participa??o universal de todos os países e discuss?es democráticas. Porém, nos últimos anos, tem-se verificado uma contracorrente de unilateralismo.
Alguns países parecem dispostos a promover “círculos restritos”, incorrer em práticas exclusivas e impor a sua vontade a terceiros. A proposta da China vai de encontro ao multilateralismo no setor da governan?a digital. A discuss?o coletiva, constru??o conjunta e a partilha s?o o caminho certo na resolu??o de problemas globais.
A seguran?a no tratamento de dados é uma consequência direta do desenvolvimento da economia digital, e pode apenas ser resolvida através do desenvolvimento da economia digital. Erigir muralhas, construir barreiras e abafar a seguran?a dos dados n?o s?o solu??es sustentáveis.
A iniciativa implica a n?o politiza??o da seguran?a de dados e a n?o introdu??o de fatores irrelevantes como ideologia e sistemas políticos - muito menos atitudes preconceituosas e utiliza??o de padr?es duplos.
Este é um compromisso solene assumido pela China em prol da manuten??o da seguran?a de dados global. No que concerne a esta quest?o, a China sempre foi aberta e franca, nunca tendo exigido que as empresas forne?am dados ao governo chinês ou imposto a viola??o de leis de outros países. A China nunca for?ará o armazenamento de dados adquiridos no exterior no seu território, nem se envolverá em práticas de vigilancia em grande escala de outros países. A proposta da China visa trabalhar com todas as partes para promover um consenso internacional.
Se todos os países, especialmente aqueles que acusam unilateralmente a China sobre quest?es de seguran?a de dados, puderem assumir tal acordo, poder?o ent?o negociar sob padr?es globais, por meio de plataformas multilaterais, e usar a mesma medida para lidar com quest?es de seguran?a de dados de forma justa, objetiva e racional. O aumento da confian?a mútua entre países também ajudará a comunidade internacional a se unir e cooperar para responder com eficácia aos riscos de seguran?a de dados.
Espera-se que a comunidade internacional possa tomar a iniciativa chinesa como ponto de partida para juntar as m?os para construir uma comunidade de destino comum digital por um futuro mais seguro e próspero para todos.