O governo do Estado de S?o Paulo, epicentro da COVID-19 no Brasil, assinou nesta quarta-feira um contrato de 90 milh?es de dólares com o laboratório privado chinês Sinovac Biotech, para a aquisi??o de 46 milh?es de doses da vacina Coronavac contra o coronavírus, informou o governo estadual.
Segundo o governador de S?o Paulo, Jo?o Doria, caso a Coronavac seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) brasileira, a vacina poderá come?ar a ser disponibilizado em 15 de dezembro para os trabalhadores da saúde.
O acordo foi assinado pelo vice-presidente mundial da Sinovac, Meng Weining, e pelo diretor do centro laboratorial estatal Instituto Butantan, Dimas Covas.
"Esse acordo permite deixar a vacina em um pre?o acessível e inclui transferência de tecnologia para que seja produzida na fábrica de vacinas do Instituto Butantan", disse Meng Weining durante a entrevista à imprensa conjunta, realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
O Instituto Butantan está testando a Coronavac em 13.000 voluntários da área da saúde do Brasil como parte da terceira e última fase de testes da vacina.
"Queremos que a vacina seja incluída no calendário de vacina??o. O inicio da vacina??o será em 15 de dezembro, em S?o Paulo, com os profissionais da área da saúde, tanto no ambito estatal como privado", disse o governador.
O acordo permitirá incorporar a Coronavac ao Sistema único de Saúde (SUS) brasileiro. "Esta para mim, é a vacina mais promissora", afirmou o diretor.
Segundo Doria, outras 14 milh?es de doses dever?o chegar até 28 de fevereiro de 2021, com base em um acordo verbal que ainda falta ratificar, mas que está dentro do planejamento de S?o Paulo e da empresa.
No total, o plano prevê a aquisi??o de 60 milh?es de vacinas até 28 de fevereiro.