A decis?o da China de tirar a BBC World News do ar em todo o país é legítima e razoável, disse na quinta-feira a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Hua Chunying.
Hua fez os comentários ao comentar sobre a afirma??o do secretário das Rela??es Exteriores britanico, Dominic Raab, de que a decis?o da Administra??o Nacional de Rádio e Televis?o da China (ANRT) de banir a emissora britanica BBC World News era "uma restri??o inaceitável da liberdade de mídia".
Ela disse que uma investiga??o da ANRT descobriu que notícias relacionadas à China feitas pela BBC World News violavam gravemente os regulamentos de rádio e televis?o da China e os regulamentos de canais estrangeiros por satélite na parte continental da China e que violavam as regras de transmiss?o de precis?o e imparcialidade, minando os interesses nacionais da China e unidade étnica e n?o cumprindo os requisitos para que os canais internacionais sejam transmitidos na parte continental da China.
Como tal, a BBC World News n?o tem permiss?o para continuar seus servi?os na China continental, e a ANRT n?o aceitará seu pedido de transmiss?o este ano, disse a porta-voz.
Hua enfatizou que há algum tempo a BBC produz e transmite repetidamente fake news com forte preconceito ideológico contra a China, e espalha informa??es falsas sobre quest?es relacionadas a Hong Kong e Xinjiang, bem como a pandemia de Covid-19.
Além disso, a decis?o do regulador de comunica??es da Gr?-Bretanha Ofcom de revogar a licen?a para a CGTN transmitir na Gr?-Bretanha representa a repress?o política contra a mídia chinesa, disse ela, acrescentando que, como uma organiza??o de mídia profissional internacional, a CGTN cumpre estritamente as leis e regulamentos britanicos e ética profissional do jornalismo e segue os princípios de objetividade, justi?a, veracidade e exatid?o nas reportagens. A CGTN é reconhecida internacionalmente por seu profissionalismo.
No entanto, em fevereiro de 2020, a Ofcom repentinamente iniciou um procedimento de investiga??o para revogar a licen?a da CGTN na Gr?-Bretanha com base em seu controle final e seus atributos políticos. Durante a investiga??o, a CGTN cooperou plenamente com o Ofcom e procurou resolver o problema de forma construtiva, disse ela.
No entanto, a Ofcom rejeitou repetidamente a proposta chinesa e decidiu, em 4 de fevereiro, revogar arbitrariamente a licen?a do CGTN English News Channel na Gr?-Bretanha. Hua disse que os fatos provam que a a??o da Gr?-Bretanha foi um ato de repress?o política baseada em forte preconceito ideológico.
Ela ressaltou que isso exp?s totalmente a hipocrisia do lado britanico, já que, por um lado, o lado britanico despreza a liberdade de imprensa e, por outro lado, continua arrastando os atributos políticos da mídia para os holofotes.
Observando que a China sempre deu as boas-vindas a jornalistas estrangeiros, incluindo a mídia britanica, para fazer reportagens na China e sempre facilitou seu trabalho e vida na China, Hua disse que a que a China se op?e é o preconceito ideológico contra a China, inventar fake news e comportamentos que violam a ética jornalística.
"A China pede que a Gr?-Bretanha pare imediatamente a manipula??o política e corrija seus erros. A China se reserva o direito de dar outras respostas legítimas e necessárias", acrescentou ela.