Quase um ano após a pandemia da COVID-19, os Estados Unidos est?o prestes a ultrapassar a marca de 500 mil mortes e as mortes entre profissionais de saúde já foram estimada em milhares, noticiou o USA Today no domingo.
Os Centros de Controle e Preven??o de Doen?as (CDC) registraram cerca de 409 mil casos de coronavírus e 1.438 mortes entre os profissionais de saúde em todo o país, mas a agência reconhece que seus dados est?o incompletos.
Uma reportagem no final de dezembro do Kaiser Health News e do The Guardian informou que o número de mortes na área da saúde se aproximava de 3 mil.
"Eles têm trabalhado horas sem fim em meio a mortes e sofrimento constantes, abdicando do descanso e se expondo ao vírus, ficando exaustos e sem nenhuma indica??o real de quando a pandemia vai dar uma trégua", redigiu o jornal. "A labuta tem produzido um efeito negativo".
Muitos americanos est?o fartos de usar máscaras, desesperados por um retorno à normalidade e entorpecidos com o fluxo implacável de números sombrios, mas os profissionais da saúde n?o querem ouvir nada disso, citou o jornal.
A chegada das vacinas em meados de dezembro eliminou algumas das preocupa??es dos trabalhadores médicos, que estavam na frente da fila de vacina??o, acrescentou.
Até a tarde do domingo, o Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins relatou 498.254 mortes nos Estados Unidos, o maior número do mundo, com a Califórnia, Nova York e Texas sendo os três principais estados com mais fatalidades.