A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) denunciou na noite de quinta-feira a decis?o do Jap?o de despejar águas residuais radioativas no mar como uma "amea?a à existência humana", relatou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
A decis?o do governo japonês, feita em desconsidera??o da forte oposi??o internacional, seria "outro desastre para a humanidade que sofre com uma epidemia maligna", afirmou a KCNA em um comentário.
"Esta é uma decis?o criminal imperdoável que representa uma grave amea?a à saúde e seguran?a da humanidade e ao meio ambiente ecológico, que vem a ser outro exemplo claro de descaramento e da natureza gangster do Jap?o", afirmou a KCNA.
As águas residuais radioativas, acumuladas na usina nuclear de Fukushima desde que um grande terremoto e tsunami desencadearam um derretimento de núcleo triplo em 2011, contém materiais como trítio, césio e estr?ncio muito além dos limites toleráveis, afirmou.
As águas residuais radioativas, se despejadas no mar, destruir?o o meio ambiente ecológico do mar, uma riqueza comum da humanidade, e acarretar?o sérios riscos à saúde e à existência das pessoas nas áreas costeiras, afirmou.
Para a RPDC, que fica do outro lado do mar do Jap?o, a decis?o "é uma quest?o de seriedade em rela??o à vida e seguran?a de nosso povo", afirmou o órg?o.
"O Jap?o deve retirar imediatamente sua decis?o sobre a descarga de água radioativa, bem ciente do ressentimento anti-japonês de nosso povo enfurecido", acrescentou.
O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse na ter?a-feira que seu governo decidiu despejar no mar águas residuais radioativas contaminadas da província de Fukushima.
A decis?o gerou forte oposi??o do público japonês e de grupos ambientais globais. Também levantou preocupa??es de países vizinhos sobre um possível impacto na saúde humana e nas empresas de pesca.