A China estará mais disposta a participar de reformas comerciais globais se n?o se sentir alvo de outros países, avalia a chefe da Organiza??o Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.
De acordo com uma reportagem da Reuters, a diretora-geral da entidade fez as observa??es em uma conferência na segunda-feira organizada pela Comiss?o Europeia.
Os Estados Unidos, a Uni?o Europeia e o Jap?o est?o buscando restri??es sobre apoio estatal aos subsídios industriais para resolver preocupa??es relativas às empresas estatais da China, aponta o artigo.
No entanto, suas propostas precisam ser aprovadas por unanimidade pelos membros da OMC.
Okonjo-Iweala considerou as negocia??es que teve com a China "muito construtivas", dizendo que o país seria mais receptivo se visse a OMC lidando com outros tipos de subsídios.
A China estaria mais disposta a discutir subsídios industriais se as negocia??es também forem ampliadas aos subsídios agrícolas predominantes no Ocidente.
Atualmente, a OMC está trabalhando com outras partes em um estudo sobre subsídios gerais para "colocar alguns fatos objetivos sobre a mesa", disse Okonjo-Iweala.