Um trabalhador preenche cilindros de oxigênio para uso médico numa fábrica de gás em Mumbai, índia, no domingo. [Foto / Agências]
Suprimentos antiepidêmicos, incluindo 100 concentradores de oxigênio e 40 ventiladores doados pela Sociedade da Cruz Vermelha da China (RCSC, na sigla em inglês) chegaram à índia no domingo (9), disse o embaixador chinês na índia, Sun Weidong, em um tweet.
O carregamento que chegou por um voo de carga chinês da cidade de Chengdu, no sudoeste da China, foi o primeiro lote de suprimentos anti-epidêmicos doados pelo RCSC à índia, disse ele.
Sun também informou que o RCSC decidiu fornecer US$ 1 milh?o em dinheiro para a Sociedade da Cruz Vermelha da índia, por meio da Federa??o Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, para colaborar com a índia na luta contra a pandemia da Covid-19.
"Nada no mundo é mais precioso do que a vida das pessoas. Os direitos à subsistência e ao desenvolvimento s?o os direitos humanos básicos de extrema importancia", disse Sun. "As a??es da RCSC iluminam o espírito humanitário e destacam o propósito de dedica??o e prote??o da vida humana e saúde."
Houve um aumento na quantidade de pedidos para que a índia imponha um bloqueio em todo o país, já que novos casos e mortes atingiram níveis recordes na segunda-feira (10), aumentando a press?o sobre o governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
Muitos estados impuseram bloqueios rígidos no último mês, enquanto outros colocaram restri??es ao movimento e fecharam cinemas, restaurantes, pubs e shoppings.
As 366.161 novas infec??es e 3.754 mortes relatadas no último período de 24 horas pelo ministério da saúde foram um pouco diferentes dos picos recentes, mas elevaram a contagem da índia para 22,66 milh?es com 246.116 mortes.
No domingo, a maior na??o produtora de vacinas do mundo havia vacinado totalmente pouco mais de 34,3 milh?es de pessoas, ou apenas 2,5% de sua popula??o de cerca de 1,35 bilh?o, apontaram os dados do governo.
A Associa??o Médica da índia pediu um bloqueio "completo, bem planejado e pré-anunciado".
Enquanto isso, no Egito, a ministra da Saúde, Hala Zayed, informou no domingo que seu país come?ará a produzir uma vacina contra a Covid-19 da Sinovac Biotech da China no próximo mês.
Zayed afirmou que os primeiros 2 milh?es de doses ser?o produzidos em junho nas fábricas da empresa egípcia Holding para produtos biológicos e vacinas, ou VACSERA.
"Receberemos a primeira remessa das matérias-primas necessárias para fabricar a vacina em 18 de maio", anunciou Zayed em entrevista coletiva no Cairo, acrescentando que 40 milh?es de doses ser?o produzidas no primeiro ano.
Zayed disse que dois acordos foram assinados entre a Sinovac e a VACSERA em abril, com o primeiro permitindo à empresa egípcia obter a experiência e assistência técnica para produzir a vacina; o segundo acordo concede à VACSERA a licen?a para fabricar e embalar a vacina em suas fábricas.
A vacina da farmacêutica chinesa Sinovac a ser produzida no Egito se chamará Sinovac-Vacsera, informou a ministra.
O Egito come?ou no final de janeiro a vacinar profissionais de saúde em hospitais governamentais com uma vacina contra a Covid-19 produzida por outra importante farmacêutica chinesa, a Sinopharm. Foi a primeira vacina contra Covid-19 a ser aprovada pela Autoridade de Medicamento do Egito (EDA, na singla em inglês).
No início de mar?o, o país árabe mais populoso come?ou a vacinar idosos e pacientes com doen?as cr?nicas contra o coronavírus altamente infeccioso.
Na segunda-feira, o Egito havia relatado 236.272 casos de Covid-19, incluindo 13.845 mortes, de acordo com a Organiza??o Mundial de Saúde.