Ficou muito claro que n?o haverá uma ampla recupera??o da pandemia da COVID-19 sem o fim da crise sanitária, de modo que a igualdade de acesso à vacina??o é fundamental para ambos, publicou o The Washington Post em um artigo assinado por líderes de quatro organiza??es globais.
"Houve um progresso impressionante nas vacina??es, com realiza??es sem precedentes por parte de cientistas e financiamentos públicos e privados que têm apoiado a pesquisa, o desenvolvimento e a amplia??o da fabrica??o de vacinas. Mas uma disparidade perigosa persiste entre na??es mais ricas e mais pobres", diz o artigo atribuído a Kristalina Georgieva, diretora administrativa do Fundo Monetário Internacional; Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organiza??o Mundial da Saúde; David Malpass, presidente do Grupo do Banco Mundial; e Ngozi Okonjo-Iweala, diretor-geral da Organiza??o Mundial do Comércio.
Alguns países ricos já est?o discutindo o lan?amento de doses de refor?o para suas popula??es, mas a grande maioria das pessoas nos países em desenvolvimento - mesmo os trabalhadores da linha de frente na área da saúde - ainda n?o receberam sua primeira dose. As na??es de baixa renda receberam menos de 1% das vacinas administradas até agora, destacou o texto.
A distribui??o desigual de vacinas está deixando milh?es de pessoas vulneráveis ao vírus, enquanto permite o surgimento de variantes mortais e o ricochete em todo o mundo. Com a dissemina??o das variantes, mesmo países com programas avan?ados de vacina??o foram for?ados a reimpor medidas mais rigorosas de saúde pública e restri??es de viagem, segundo o artigo.
"A pandemia em curso está aprofundando a divergência nas fortunas econ?micas, com consequências negativas para todos", afirmou o texto.
"Acabar com a pandemia é possível - e requer uma a??o global agora. Vamos todos nos unir e fazer o trabalho", acrescentou.