
Uma família uigur no condado de Yuli, Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang no noroeste da China, em 15 de abril de 2021.
Os Estados Unidos n?o est?o em posi??o de apontar o dedo às quest?es de direitos humanos de outros países, disse o Ministério das Rela??es Exteriores, instando Washington a realizar maiores esfor?os para resolver seus próprios problemas.
"N?o importa o quanto os EUA sejam teimosos ou o quanto tentem divulgar mentiras sobre a Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang, sua tentativa política de conter a China com as quest?es de Xinjiang está fadada ao fracasso", disse o porta-voz do ministério Zhao Lijian na ter?a-feira (13) em uma conferência de imprensa regular em Beijing.
Ele fez os comentários depois que o Departamento de Estado dos EUA, em um relatório ao Congresso na segunda-feira (12), citou a China como um dos seis lugares no mundo que está testemunhando ou correndo risco de atrocidades e crimes contra a humanidade.
A última medida veio depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou em janeiro a declara??o do governo anterior de que a China estava cometendo "genocídio" e "crimes contra a humanidade" contra os uigures em Xinjiang.
Descrevendo a acusa??o como "a maior mentira do século", Zhao afirmou que o relatório permitiu ao povo chinês ver claramente a natureza do governo dos EUA e, portanto, a credibilidade do atual governo na mente do povo chinês está prejudicada e sua imagem colapsou.
O porta-voz disse que é um absurdo que o governo dos Estados Unidos afirmem defender e proteger os direitos humanos em todo o mundo enquanto o próprio histórico do país é deplorável, tanto no passado quanto na atualidade.
“Algumas pessoas nos EUA procuram examinar e prescrever para outras enquanto elas próprias est?o doentes. De acordo com essa lógica absurda, o relatório é apenas um peda?o de papel desperdi?ado”, disse ele.
Em resposta a relatórios de que os EUA atualizar?o um aviso que o antigo governo emitiu sobre Xinjiang no ano passado, Zhao disse que o aviso trata-se de "manipula??o política típica e padr?es duplos" de Washington.
Ele também disse que Beijing se op?e à interferência de Washington nos assuntos internos da China usando quest?es relacionadas a Hong Kong como uma desculpa, já que o governo dos Estados Unidos deve alertar as empresas nesta semana sobre os riscos crescentes de operar em Hong Kong.
Os direitos e interesses dos investidores estrangeiros s?o claramente protegidos pela Lei Básica da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong e pelas leis relevantes, disse Zhao.