O avan?o da vacina??o no Brasil tem provocado uma diminui??o de pacientes internados nos hospitais do país com COVID-19, bem como das mortes provocadas pela pandemia, afirmou a Funda??o Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira.
Em seu boletim semanal sobre a situa??o da pandemia no país, a Fiocruz ressaltou que, pela primeira vez desde dezembro passado, nenhum estado brasileiro tem mais de 90% dos leitos das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) ocupados, o que se atribui ao efeito da vacina??o.
Apesar disso, quatro estados est?o na zona de alerta crítico, com mais de 80% de leitos de UTI ocupados: Santa Catarina (82%), Goiás e Paraná (81%) e o Distrito Federal (80%).
A maior parte do Brasil se encontra na zona de alerta médio, com taxas de ocupa??o nas UTIs entre 60 e 80%, enquanto sete estados est?o em alerta baixo, com uma ocupa??o inferior a 60%, com destaque para o Acre, com apenas 24%.
Entre as capitais, apenas Goiania (centro) é a única com mais de 90% de leitos de UTI ocupados, mas a situa??o também é crítica em Brasília (80%), Rio de Janeiro e S?o Luis (81%). Doze das 27 capitais brasileiras est?o fora da zona de alerta.
"As vacinas s?o especialmente efetivas na preven??o dos casos graves", afirmou a Fiocruz, que defendeu a manuten??o do distanciamento social, do uso de máscaras e dos cuidados com a higiene, além de refor?ar o apelo para que toda a popula??o se vacine.
"A preocupa??o com a possibilidade do surgimento de variantes com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis é pertinente e n?o se pode perdê-la de vista", acrescentou o texto.
O boletim destacou ainda que pela terceira semana seguida, houve uma redu??o da mortalidade provocada pela COVID-19 no Brasil, embora continue em patamares elevados. A taxa de letalidade está em torno de 3%, considerada alta.
Iniciada em todo o país em 18 de janeiro, a aplica??o de vacinas contra a COVID-19 já imunizou até hoje apenas 15,17% com as duas doses ou dose única e 40,77% com a primeira dose.