O presidente do Instituto Lula, Marcio Pochmann
O presidente do Instituto Lula, Marcio Pochmann, afirmou dias atrás que em plena crise sanitária que abala o mundo desde o ano passado, a politiza??o da saúde marcou as rela??es internacionais.
Em uma entrevista concedida ao Diário do Povo Online, Marcio manifestou a sua oposi??o contra essa politiza??o. “Em vez deve ser tratada de forma técnica e cooperativa, a pandemia da Covid-19 terminou se prolongando no rastro de milh?es de mortos e enorme prejuízos econ?micos e sociais.”
Ele lembrou que o registro da polariza??o entre na??es, acompanhado pela difus?o de notícias falsas durante o alastramento viral de dimens?es globais n?o é novo. "Também se observou em outros momentos, como na guerra do Iraque, demarcada pela justificativa da invas?o a um país soberano por outros assentada na falsa informa??o acerca da existência de armas químicas".
“Por outro lado, percebe-se o quantos as a??es multilaterais chinesas est?o de acordo com os princípios mais fundamentais da defesa da saúde pública e da coerente governan?a global,” defendeu, destacando ainda a parceria da China em rela??o a muitos países, como os Estados Unidos, justamente nos momentos mais graves da escassez de máscaras e respiradores, bem como diante da inexistência de insumos próprios para fabrica??o de vacinas.
Marcio se op?e à política de agress?o, que considerou parece indicar sinais mais fortes de uma estratégia da decadência, de abandono dos princípios basilares da coopera??o de todos contra um inimigo comum: a Covid-19.
“A postura chinesa segue positiva, afirmando o multilateralismo como governan?a mundial. Para breve, a expectativa de que o Brasil também possa se agregar a esse grande esfor?o de construir um mundo melhor”, assinalou.?