Um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China disse na ter?a-feira que a China rejeita firmemente a difama??o e a transferência de culpa da Organiza??o do Tratado do Atlantico Norte (OTAN) contra a China, acrescentando que a OTAN n?o deve usar a China para justificar sua inser??o na ásia-Pacífico e tentar interromper a dinamica regional.
O porta-voz Lin Jian fez as observa??es em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar os recentes comentários do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, sobre a China.
Segundo relatos, Stoltenberg disse em uma coletiva de imprensa antes da cúpula que as parcerias globais da OTAN ser?o um dos tópicos da cúpula. Ele disse que "como vemos na Ucrania, nossa seguran?a n?o é regional, é global" e que é importante "trabalhar em estreita colabora??o com nossos amigos no Indo-Pacífico". A OTAN discutirá a coopera??o na Ucrania e outros tópicos com a Austrália, a República da Coreia, o Jap?o e a Nova Zelandia para resistir à Rússia, ao Ir?, à RPDC e à China.
Lin disse que, como um vestígio da Guerra Fria e o maior bloco militar do mundo, a OTAN afirma ser uma alian?a defensiva regional por um lado, mas, por outro, continua ultrapassando seus limites, expandindo seu mandato, estimulando o confronto e agindo como um valent?o no cenário mundial.
"A chamada seguran?a da OTAN é, na maioria das vezes, construída sobre a inseguran?a dos outros, e o que ela faz coloca o mundo e as regi?es em alto risco de seguran?a", disse Lin.
Observando que a China é uma for?a para a paz mundial, uma contribuinte para o desenvolvimento global e uma defensora da ordem internacional, Lin disse que a posi??o objetiva e justa da China e seu papel construtivo na crise da Ucrania e nas quest?es internacionais e regionais s?o amplamente reconhecidos pela comunidade internacional.
O lado chinês pede que a OTAN forme uma percep??o correta sobre a China, livre-se da mentalidade da Guerra Fria e de soma zero, pare de alarmar a seguran?a e criar inimigos imaginários, pare de formar clubes exclusivos em nome da defesa coletiva e desempenhe um papel construtivo para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento globais, disse Lin.