A quantidade absoluta de polui??o local por PM2,5 em Beijing vem diminuindo, enquanto a transmiss?o regional das partículas poluentes aumentou, aponta um relatório divulgado nesta segunda-feira.
Liu Baoxian, diretor do Centro Municipal de Monitoramento Ecológico e Ambiental de Beijing, divulgou novos resultados de análise sobre fontes de PM2,5 em Beijing no Fórum Internacional de A??es Metropolitanas de Ar Limpo e Clima de Beijing durante a Feira Internacional de Comércio de Servi?os da China.
O PM2,5 se refere a partículas aéreas menores que 2,5 micr?metros de diametro e representa sérios riscos à saúde. Devido às suas origens muito complicadas, a análise de uma fonte é fundamental para determinar os principais objetivos e prioridades no controle da polui??o.
O relatório revela que as emiss?es locais de PM2,5 representaram 60% do total, principalmente de fontes móveis, como veículos a diesel e gasolina, fontes cotidianas, como uso de solventes, reparo de automóveis e bufê, poeira e fontes industriais.
A transmiss?o regional de PM2,5 representou os 40% restantes, quase 10% acima da análise de 2018. Os números subiram para mais de 60% durante dias altamente poluídos.
Com a otimiza??o do consumo de energia e a moderniza??o das estruturas industriais, as características de polui??o de Beijing est?o se tornando semelhantes às das megacidades do mundo, avaliou Liu.
Ele ressaltou a importancia da continuidade da gest?o dos veículos a diesel e dos compostos organicos voláteis (COV) nas emiss?es locais.
A coopera??o regional, especialmente o mecanismo coordenado de controle da polui??o atmosférica de Beijing-Tianjin-Hebei, também foi destacada no relatório dado o impacto crescente da transmiss?o regional da polui??o de PM2,5.
O relatório também menciona que as tecnologias de inteligência artificial, Internet das Coisas, blockchain e análise de big data devem ser melhor utilizadas para aumentar o controle eficiente e preciso da polui??o.
A análise recém-lan?ada é o terceiro relatório desse tipo realizado por universidades e institui??es de elite entre janeiro de 2020 e junho de 2021, patrocinado pelo Centro Nacional de Pesquisa Conjunta para Enfrentar Problemas-Chave no Controle da Polui??o Atmosférica e pelo Governo Municipal de Beijing. Anteriormente, a cidade realizou duas rodadas de análises entre 2012 e 2013, e 2017 e 2018.
Segundo dados oficiais, a concentra??o média de PM2,5 em Beijing foi de 38 microgramas por metro cúbico em 2020, o menor desde que os dados foram coletados pela primeira vez em 2013. A cidade também teve 276 dias com boa qualidade do ar no ano passado, um aumento de 100 dias em rela??o a 2013. Foram apenas 10 dias de forte polui??o do ar, contra 58 em 2013.