A China e um grupo de países expressaram na segunda-feira sua profunda preocupa??o com a persistência do racismo sistêmico, discrimina??o racial e crimes de ódio cada vez mais graves em alguns países.
Ao proferir uma declara??o conjunta em nome de países com posturas semelhantes na 48a sess?o do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o embaixador Chen Xu, representante permanente da China no Escritório da ONU em Genebra, observou que este ano marca o 20o aniversário da ado??o do Declara??o e Programa de A??o de Durban (DDPA).
Segundo o escritório de direitos humanos da ONU, o DDPA é um documento abrangente e visionário que incorpora o compromisso do mundo para enfrentar o flagelo do racismo em todas as suas formas e manifesta??es.
"Embora reconhe?amos os grandes esfor?os feitos pela comunidade internacional no combate ao racismo, continua sendo uma tarefa prolongada e árdua eliminar o racismo, a discrimina??o racial, a xenofobia e a intolerancia relacionada", segundo a declara??o conjunta.
Nesta declara??o foi saudada a ado??o da Resolu??o "Promo??o e prote??o dos direitos humanos e das liberdades fundamentais dos africanos e das pessoas de origem africana" na 47a sess?o do Conselho de Direitos Humanos e uma série de outros eventos similares.
Foi afirmado que tais esfor?os servir?o como diretrizes para que a comunidade internacional combata o racismo sistêmico e a discrimina??o racial, além de proteger os direitos dos africanos e das pessoas de ascendência africana, asiáticos e pessoas de ascendência asiática e pessoas indígenas.
Foi salientado que a escravid?o, o tráfico transatlantico de escravos e o colonialismo s?o uma das causas fundamentais do racismo, da discrimina??o racial, da xenofobia e da intolerancia correlata, e seu impacto negativo sobre o usufruto de todos os direitos humanos continua até os dias de hoje.
"Pedimos aos países relevantes que encarem a história e seu racismo sistêmico e discrimina??o racial, e tomem a??es concretas para implementar plena e efetivamente o DDPA e eliminar os legados da escravid?o, do comércio transatlantico de escravos e do colonialismo, para alcan?ar a justi?a e igualdade raciais e promover e proteger verdadeiramente os direitos humanos", disse a declara??o.