Nos dias 9 e 10 de dezembro, os Estados Unidos sediar?o por videoconferência a "Cúpula Mundial para a Democracia de Líderes". O tema da conferência irá se concentrar na prote??o dos direitos humanos, e na oposi??o ao chamado "autoritarismo" e corrup??o.
Na verdade, desde que os Estados Unidos anunciaram que iriam sediar a "cúpula da democracia", a comunidade internacional tem se mostrado cética.
Estar?o os EUA realmente qualificados para realizar a chamada tal cúpula? A democracia é um direito universal de toda a humanidade, n?o uma patente de um país. N?o existe um modelo unificado para a realiza??o da democracia e n?o existe apenas um caminho para a democracia. Cada país deve ter a liberdade explorar uma via democrática que se adapte às suas próprias condi??es nacionais. Em última análise, atender às expectativas, necessidades e desejos de um povo é a chave para julgar se um país é ou n?o democrático. Nenhum país tem o direito de monopolizar o direito de definir e julgar a democracia.
Se os Estados Unidos têm energia para apontar o dedo a outros países, podem muito bem estar preocupados primeiro com o declínio da situa??o democrática do país. O artigo da mídia estrangeira "Business Insider" apontou que os Estados Unidos s?o classificados como um país "democrático em retrocesso". Se os Estados Unidos s?o democráticos ou n?o, isso é o mais claro entre as pessoas. De acordo com uma pesquisa publicada pela National Public Radio, 81% dos americanos acreditam que a democracia americana está enfrentando uma amea?a séria. O relatório do Pew Research Center demonstra que a grande maioria dos americanos está profundamente desapontada com o sistema político do país.
Apenas 17% consideram a "democracia" dos Estados Unidos digna de emula??o, enquanto 23% acham que a "democracia" dos Estados Unidos nunca é um bom exemplo. O chamado "farol da democracia" há muito entrou em colapso, e apenas os políticos americanos ainda se deixam levar pelo mito da "democracia americana".
Será realmente a "cúpula da democracia" organizada pelos EUA favorável à democracia? Segundo a lista de participantes recém-anunciada, nos mais de 200 países e regi?es da comunidade internacional, apenas alguns membros foram convidados a participar. A China e a Rússia n?o receberam convite. A maioria dos países europeus foi convidada, mas algumas democracias certificadas pelos aliados dos Estados Unidos e Nato, como a Hungria e Turquia foram excluídas; entre os países do Oriente Médio, apenas Israel e Iraque foram aceitos. A índia, que foi publicamente criticada pelo Secretário de Estado dos EUA pelo retrocesso democrático, também recebeu a carta-convite.
é percetível que a democracia n?o é critério mais importante, mas antes estar ou n?o nas boas gra?as dos EUA. Essa é a única considera??o para saber se é possível obter a aprova??o para a cúpula. A chamada "democracia" nada mais é do que um estratagema que esconde a trama suja dos Estados Unidos, que a usam para avan?ar seus próprios desígnios geoestratégicos, suprimir outros países, dividir o mundo, servir a si mesmo e buscar o proveito próprio.
O jornal Ming Pao de Hong Kong comentou duramente que a chamada "Cúpula da Democracia" dos Estados Unidos é um movimento para promover políticas de grupo e provocar confrontos entre campos sob o manto da democracia, criando uma nova "linha de demarca??o".
Sob o pretexto de democracia, os EUA interferiram nos assuntos internos de outros países, infringiram a soberania de outros países e usaram todos os meios para atingir seus próprios objetivos políticos. Internamente, os políticos dos EUA abusaram da confian?a dos eleitores, expressando várias promessas, mas nunca as cumpriram. Externamente, fabricaram mentiras para lan?ar guerras, empurrando civis inocentes para um abismo.
O mundo precisa de unidade, em vez de divis?o, e de coopera??o, em vez de confronto. Como potência mundial, os Estados Unidos deveriam desempenhar um papel exemplar, em vez de se envolverem em políticas de clivagem e agir contra a tendência dos tempos.