Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, exortou na ter?a-feira os Estados Unidos a pararem de usar quest?es relacionadas ao Tibete para interferir nos assuntos internos da China, depois que o Departamento de Estado dos EUA designou um chamado "Coordenador Especial para Assuntos Tibetanos".
Observando que os assuntos tibetanos s?o puramente assuntos internos da China, n?o estando sujeitos a nenhuma interferência de for?a estrangeira, Zhao indicou em uma coletiva de imprensa que a designa??o americana do chamado "Coordenador Especial para Assuntos Tibetanos" interfere nos assuntos internos da China.
"Nós nos opomos firmemente a isso e nunca o reconhecemos. Exortamos os Estados Unidos a respeitar seu compromisso de reconhecer o Tibete como parte da China e n?o apoiar a 'independência do Tibete' com a??es concretas, e parar de usar quest?es relacionadas ao Tibete para se intrometer nos assuntos internos da China", apontou.
O lado chinês continuará a tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar firmemente sua soberania, seguran?a e interesses de desenvolvimento", acrescentou ele.
Desde a liberta??o pacífica do Tibete há 70 anos, o Tibete tem testemunhado harmonia social, prosperidade econ?mica e desenvolvimento religioso e cultural, e os povos no Tibete têm levado uma vida feliz, observou Zhao, acrescentando que n?o há necessidade de certos americanos se preocuparem com eles, muito menos de espa?o para suas críticas e palestras.
"Se os políticos americanos n?o encontrarem nada melhor para fazer, eu sugeriria que eles mostrassem algum cuidado com a grave discrimina??o racial e os problemas de direitos humanos em casa", disse Zhao.
Em vez de "Coordenador Especial para Assuntos Tibetanos", as melhores designa??es que os Estados Unidos devem fazer s?o o "Investigador Especial para o Genocídio dos Nativos Americanos", o "Coordenador Especial para os Assuntos de Direitos Humanos das Minorias Raciais" e o "Coordenador Especial para Investiga??es sobre Resposta Fraca à Epidemia", acrescentou ele.
"Os fatos provaram plenamente que os Estados Unidos n?o têm nenhum direito de interferir nos assuntos internos de outros países, sob o pretexto dos direitos humanos. Ele deve parar imediatamente a manipula??o política, refletir seriamente sobre si mesmo e resolver seus próprios problemas raciais e de direitos humanos", indicou o porta-voz.