A China se op?e firmemente e condena os países ocidentais que fazem comentários irresponsáveis sobre a elei??o do sétimo mandato do Conselho Legislativo (LegCo, em inglês) da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), disse na ter?a-feira um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês, acrescentando que qualquer tentativa de minar a prosperidade e estabilidade da RAEHK está fadada ao fracasso.
O porta-voz Zhao Lijian fez as observa??es durante uma coletiva de imprensa regular quando solicitado a comentar sobre as declara??es conjuntas relacionadas à elei??o, que foram emitidas pelos ministros das Rela??es Exteriores da alian?a "Cinco Olhos", do Grupo dos Sete (G7) e dos altos representantes da Uni?o Europeia.
A China se op?e firmemente e condena a intromiss?o na democracia e no Estado de direito de Hong Kong e sua interferência grosseira nos assuntos internos da China, disse Zhao.
é necessário melhorar o sistema eleitoral da RAEHK para implementar plena e precisamente "um país, dois sistemas" e o princípio "patriotas administrando Hong Kong", e garantir que a democracia de Hong Kong esteja avan?ando no caminho certo, enfatizou Zhao.
As elei??es recém-concluídas do sétimo mandato do LegCo da RAEHK foram uma prática bem-sucedida, observou Zhao, acrescentando que representavam um importante avan?o no desenvolvimento de um sistema democrático com características de Hong Kong e adequado às condi??es reais de Hong Kong.
O processo eleitoral foi imparcial, justo, aberto, seguro e limpo, disse o porta-voz, acrescentando que todos os direitos democráticos dos eleitores eram plenamente respeitados e protegidos.
Zhao ressaltou que, sob o domínio colonial britanico, n?o havia democracia em Hong Kong, e os moradores de Hong Kong nunca desfrutaram da democracia real, dos direitos humanos e das liberdades, mas nenhuma das chamadas "democracias" expressou preocupa??es na época.
Enquanto a forma de democracia em Hong Kong está sendo continuamente enriquecida e desenvolvida e a qualidade da democracia está constantemente melhorando, certos países ocidentais descaradamente expressaram as chamadas preocupa??es sobre uma elei??o democrática na regi?o administrativa da China, e condescendentemente lan?aram ataques e fizeram acusa??es sobre a democracia e o Estado de direito de Hong Kong, acrescentou.
"Isso revela plenamente o movimento malicioso dos países para resistir à opini?o pública dominante de Hong Kong e à tendência dos tempos, bem como seu vil esquema para desestabilizar Hong Kong e conter o desenvolvimento da China", apontou Zhao.
Ele disse que certos países ocidentais devem enfrentar a realidade de que se passaram 24 anos desde o retorno de Hong Kong à pátria, respeitar o direito internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais, e imediatamente parar de interferir nos assuntos de Hong Kong e em outros assuntos internos da China de qualquer forma. "Qualquer tentativa de minar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong está fadada ao fracasso."
Quando solicitado a comentar sobre as san??es dos EUA contra os funcionários das agências do governo central chinês em Hong Kong, de acordo com a chamada "Lei de Autonomia de Hong Kong", Zhao disse que a medida viola o direito internacional e as normas básicas que regem as rela??es internacionais e interfere seriamente nos assuntos internos da China.
"é ilegal e inválido", disse Zhao, acrescentando que a China se op?e firmemente e condena fortemente isso.