O conselheiro de Estado e ministro das Rela??es Exteriores da China, Wang Yi, conversou no sábado por telefone com a ministra das Rela??es Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, durante a qual trocaram opini?es sobre a situa??o atual na Ucrania.
Wang disse que a China está acompanhando de perto o desenvolvimento da situa??o na Ucrania e apoia todos os esfor?os que conduzam a aliviar a situa??o e alcan?ar um acordo político.
Sobre a seguran?a europeia, as preocupa??es legítimas de todos os países devem ser levadas a sério, observou ele, acrescentando que após cinco rodadas consecutivas de expans?o da OTAN para o leste, o apelo de seguran?a legítimo da Rússia deve ser resolvido de maneira adequada.
Observando que a Guerra Fria já terminou, o alto funcionário chinês disse que é necessário que a OTAN reconsidere sua posi??o e responsabilidades, acrescentando que o lado chinês acredita que a mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto em bloco deve ser completamente abandonada. A China apoia a OTAN, a Uni?o Europeia e a Rússia a retomarem o diálogo e buscarem construir um mecanismo de seguran?a europeu equilibrado, eficaz e sustentável, a fim de alcan?ar a paz e a estabilidade duradouras no continente europeu, disse.
Wang também observou que a China n?o aprova a solu??o de problemas por meio de san??es e se op?e ainda mais fortemente a san??es unilaterais n?o baseadas no direito internacional. A prática já provou que, em vez de resolver problemas, as san??es podem criar novos, explicou ele, acrescentando que as san??es n?o apenas levar?o a uma situa??o "em que todos perdem" ou "perdas múltiplas" para a economia, mas também prejudicar?o o processo de solu??o política.
Como membro permanente do Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas, a China sempre cumpriu fielmente sua obriga??o de salvaguardar a paz e a estabilidade mundiais, enfatizou Wang, acrescentando que a China acredita que, se o Conselho de Seguran?a agir, deve facilitar uma solu??o política para atual crise ao invés de instigar novas rivalidades e confrontos.
Em vista disso, Wang disse que a China impediu o Conselho de Seguran?a de citar express?es que envolvem a autoriza??o do uso da for?a e san??es, ao discutir projetos de resolu??o sobre a quest?o ucraniana.
A China continuará desempenhando um papel construtivo na busca e realiza??o da paz, segundo Wang.