He Yin, Diário do Povo

Primeiro lote da vacina da Sinopharm chega a Budapeste, capital da Hungria. Em 24 de fevereiro, a Hungria tornou-se oficialmente o primeiro país da UE a usar a vacina chinesa. Foto cortesia do Grupo Sinopharm

Em 25 de fevereiro, foi realizada uma reuni?o de alto nível da Assembleia Geral das Na??es Unidas sobre as vacinas contra a Covid-19. Em um momento importante em que a pandemia de Covid-19 está há dois anos atrasada e a distribui??o desigual de vacinas ainda afeta seriamente o processo antiepidêmico global, representantes de vários países discutiram conjuntamente a estratégia de populariza??o da vacina??o e pediram ao mundo para atingir um consenso no estimulo do impulso e acelera??o da pandemia.

Tal como o presidente da Assembleia Geral da ONU Abdulla Shahid apontou na reuni?o, "nossa for?a está na unidade". A humanidade deve se unir para atingir as metas globais de vacina??o o mais rápido possível para acabar com a pandemia o mais rápido possível.

O presidente chinês Xi Jinping destacou, ao se reunir com o secretário-geral da ONU, António Guterres, há pouco tempo, que, no presente e no futuro há três grandes eventos no mundo que merecem séria considera??o e aten??o. A unidade no combate à pandemia é o primeiro grande evento mencionado pelo presidente Xi Jinping. Atualmente, mais de 10 bilh?es de doses de vacinas foram administradas em todo o mundo, porém, cerca de 83% da popula??o na áfrica ainda n?o recebeu uma dose da vacina, e a taxa de vacina??o em 27 países é inferior a 10%. A distribui??o equitativa e acessível de vacinas e a elimina??o de "lacunas de imuniza??o" s?o um grande desafio. Como fornecedora de bens públicos globais, a China defende o conceito de uma comunidade de saúde, tendo dado importantes contributos para a solidariedade global na luta contra a epidemia, um fen?meno amplamente aclamado pela comunidade internacional.

A China é uma defensora ativa e pragmática na uni?o da luta contra a epidemia. A China apoia firmemente a solidariedade global no combate à epidemia e foi a primeira a apresentar e implementar ativamente seu compromisso de tornar as vacinas um bem público global. No ano passado, o presidente Xi Jinping prop?s uma iniciativa global de coopera??o em vacinas, cujo núcleo visa a acelera??o justa e acessível do acesso a vacinas nos países em desenvolvimento e construir uma "barreira imunológica" o mais rápido possível.

O presidente Xi Jinping enfatizou na videoconferência do Fórum Econ?mico Mundial de 2022: "Devemos fazer um bom uso das vacinas como uma arma poderosa para garantir uma distribui??o justa, acelerar a velocidade da vacina??o, preencher a 'lacuna de imuniza??o' internacional, proteger a vida e a saúde e melhorar o nível de vida das pessoas”. Guterres agradeceu ao governo chinês por sua contribui??o para a acessibilidade de vacinas nos países em desenvolvimento.

A China é o maior contribuinte para a distribui??o equitativa de vacinas e está comprometida com suas palavras e atos num apoio total à meta das Na??es Unidas de vacinar 70% da popula??o até meados deste ano. Até agora, foram fornecidas mais de 2,1 bilh?es de doses de vacinas a mais de 120 países e organiza??es internacionais, tornando-se no maior fornecedor vacinas a nível mundial. Uma em cada duas vacinas usadas globalmente é produzida na China, sendo a maioria administrada em diversos países, especialmente países em desenvolvimento. As vacinas chinesas aumentaram a capacidade, confian?a e determina??o dos países em desenvolvimento para combater a pandemia. Seth Berkeley, CEO da GAVI Alliance, enfatizou que esta é uma importante contribui??o que a China fez para a luta global contra a pandemia.

A China é apologista da produ??o conjunta de vacinas, tendo sido o primeiro país a apoiar a isen??o de direitos de propriedade intelectual sobre vacinas e a liderar a transferência de tecnologia para países em desenvolvimento. Até agora, a China colaborou com 20 países, com uma capacidade anual de produ??o de 1 bilh?o de doses. Em 20 de fevereiro, a China e o Egito doaram conjuntamente 500.000 doses da vacina para a Faixa de Gaza. O ministro interino da Saúde egípcio, Magdy Abdel Ghafar, disse que a primeira linha de produ??o de vacinas de Covid-19 no continente africano, estabelecida em conjunto por empresas egípcias e chinesas, produziu cerca de 30 milh?es de doses de vacinas seguras e eficazes. A China tomou a??es práticas para aumentar a capacidade de produ??o de vacinas dos países em desenvolvimento e estabelecer uma referência de solidariedade no combate à epidemia.

A China é um participante ativo na coopera??o multilateral de vacinas, apoiando a Organiza??o Mundial da Saúde no desempenho de um papel central de coordena??o. Priorizando o "Plano de Implementa??o de Vacinas Covid-19", a China forneceu mais de 200 milh?es de doses de vacinas. A China doou ainda US$ 100 milh?es para o programa de distribui??o de vacinas contra a Covid-19 para países em desenvolvimento. Na reuni?o de alto nível da Assembleia Geral das Na??es Unidas sobre a vacina, a China apresentou quatro sugest?es: criar uma sólida "rede de seguran?a" de imunidade, enriquecer o "arsenal" antiepidêmico, melhorar o "escudo de governan?a" de saúde, e fortalecer a "ancora de estabiliza??o" do desenvolvimento, demonstrando apoio à coopera??o multilateral.