Zhong Sheng, Diário do Povo

Os EUA devem refletir sobre seu papel na crise da Ucrania, deixar de mentir, enganar e confundir o público.

Recentemente, alguns políticos e meios de comunica??o dos EUA fabricaram e espalharam repetidamente informa??es falsas para difamar a China, servindo-se da quest?o da Ucrania. Perante os fatos, tais rumores para fugir às suas próprias responsabilidades s?o desprezíveis e ineficazes, mantendo o mundo no caos.

A situa??o na Ucrania evoluiu até este ponto, algo que a China n?o deseja. Como membro permanente do Conselho de Seguran?a da ONU, a China sempre agiu de forma objetiva e imparcial e fez julgamentos e afirma??es independentes. Resolver a quest?o ucraniana requer calma e racionalidade. A China acredita que, para resolver a crise atual, devemos aderir aos propósitos e princípios da Carta da ONU, respeitar e proteger a soberania e a integridade territorial de todos os países; aderir ao princípio da indivisibilidade da seguran?a e acomodar as legítimas preocupa??es de todas as partes; Devemos concentrar-nos na estabilidade a longo prazo da regi?o e construir um mecanismo de seguran?a europeu equilibrado, eficaz e sustentável. A posi??o da China é correta e a sua proposta é positiva e construtiva.

Ao promover a resolu??o da crise ucraniana, a principal prioridade é a busca da paz e promover negocia??es, em vez de jogar lenha na fogueira. A China está sempre do lado da paz, coopera??o, equidade e justi?a, apoia quaisquer esfor?os que ajudem a aliviar a situa??o e a solu??o política e se op?e a qualquer a??o que n?o conduza à promo??o de uma solu??o diplomática. A China está em estreita comunica??o com todas as partes e tem trabalhado na promo??o da paz e de negocia??es. A abordagem chinesa é responsável e reflete verdadeiramente a responsabilidade de um grande país. Alguns países tentam criar e transferir crises e, por fim, lucrar com elas.

A China n?o apoia o uso de san??es para resolver a quest?o da Ucrania e se op?e ainda mais a san??es unilaterais que n?o tenham base no direito internacional. As san??es nunca foram uma forma eficaz de resolver os problemas, apenas trar?o sérias dificuldades à economia e à subsistência das pessoas dos países em quest?o e agravar?o ainda mais a divis?o e o confronto. As san??es n?o somente criam uma situa??o econ?mica de perda coletiva, como também interferem no processo de acordo político. O número de san??es impostas pelos Estados Unidos cresceu dez vezes nos últimos 20 anos, segundo dados divulgados pelo Departamento do Tesouro dos EUA. O número de san??es impostas pelos Estados Unidos durante o último mandato chegou a 3.800, o que equivale a empunhar o "bast?o de san??es" em média três vezes ao dia. As san??es unilaterais dos Estados Unidos adicionaram caos ao mundo e causaram viola??es contínuas e sistemáticas dos direitos humanos. Os EUA devem parar com as san??es indiscriminadas e desistir de sua tentativa ilusória de coagir outros países a fazer coisas a que se op?em.

Alguns políticos e meios de comunica??o dos EUA usaram a quest?o da Ucrania para fabricar e espalhar informa??es falsas, e suas rotinas lembraram as pessoas da história vergonhosa dos EUA de mentir e repetidamente lan?ar guerras com base em rumores. Nos menos de 250 anos desde a funda??o dos Estados Unidos, apenas menos de 20 anos se passaram sem lan?ar opera??es militares no exterior, e muitos dos nomes usados para interven??es militares s?o "fake news". Os Estados Unidos usaram inclusive um tubo de ensaio de pó branco como evidência de supostas armas de destrui??o em massa para lan?ar ataques militares contra o Iraque, causando um sério desastre ao povo iraquiano. Na Síria, os Estados Unidos usaram a organiza??o "Capacetes Brancos" financiada por agências de inteligência ocidentais para encenar um vídeo de um suposto ataque aéreo.

O ex-embaixador dos EUA na Uni?o Soviética George Kennan advertiu o governo dos EUA na década de 1990 que a expans?o contínua da OTAN contra a Rússia seria o erro mais mortal na política dos EUA. Como iniciador da crise na Ucrania, os EUA devem refletir sobre seu papel na crise da Ucrania, parar de mentir e enganar, confundir as pessoas, assumir suas devidas responsabilidades, tomar medidas práticas para aliviar a situa??o e resolver o problema.